sexta-feira, 31 de julho de 2009

Paraguai vê corrida ao Tamiflu

Brasileiros batem às portas das farmácias de Ciudad del Este, no Paraguai, para comprar remédios contra a gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína. O medicamento mais procurado é o Tamiflu, que não está à venda nas farmácias brasileiras. No Brasil, o uso do Tamiflu é limitado a pacientes que apresentam fator de risco, incluindo doenças prévias e quadro clínico grave. No Paraguai, porém, qualquer um pode ter acesso ao remédio, mesmo sem receita médica.
Segundo balconistas, dezenas de brasileiros procuram o medicamento todos os dias, pessoalmente ou por telefone. Um só cliente, de Porto Alegre, comprou 100 caixas de uma só vez. O preço também acompanha a demanda, que está em alta. Nesta semana, uma caixa de Tamiflu custava R$ 98 no Paraguai. Na semana que vem, já anunciou o balconista, o valor passará para R$ 134.
(Gazeta do Povo)

Menina de três anos é sequestrada durante roubo a carro

Uma dupla armada roubou um carro e sequestrou uma menina de três anos na noite de quinta-feira (30), em Piraquara, cidade da região metropolitana de Curitiba. Segundo a Polícia Militar, a criança foi libertada na madrugada desta sexta-feira (31) após pagamento de R$ 1 mil. Ninguém foi preso até por volta das 8h40.
A família foi assaltada enquanto estava com seu carro parado em um semáforo da Rua Pastor Adolfo Weidmann esquina com Rua Betonex, no bairro Jardim Holandês, por volta das 20h. Dois rapazes morenos armados, aparentando ter por volta de 20 anos, deram voz de assalto e pediram para todos saírem. De acordo com a Polícia Militar, os bandidos levaram com o carro antes que o casal que ocupava os bancos dianteiros pudesse retirar a filha de três anos.
As vítimas conseguiram contato com os bandidos que também levaram os celulares da família. Pediram R$ 1 mil para devolver a criança, que foi solta no bairro Jardim Guarituba, também em Piraquara, segundo o sargento Rodrigo Silvano. A menina não apresentava ferimentos.
A PM procura ainda pelos acusados e pelo carro das vítimas, um Vectra cor prata placa ITP-7777. Qualquer informação que possa ajudar a polícia a solucionar esse caso pode ser repassada pelo telefone 190. A ligação é gratuita e a identidade do informante será preservada.
(Tudo Paraná)

Alunos estudam no escuro em escola atingida por incêndio

Os alunos da Escola Estadual Laranjeiras do Sul estão tendo aulas no escuro há quase um mês. No início do julho, o prédio foi atingido por um incêndio que danificou o sistema elétrico. A escola também sofre com a falta de espaço. O risco de desabamento do teto obrigou a direção a interditar três salas de aula.
O telejornal ParanáTV desta quinta-feira (30) mostrou que os alunos tentam aumentar a claridade das salas abrindo portas, janelas e cortinas. Mesmo assim, a luz não é suficiente. A estudante Ana Carolina Furlan, de 14 anos, disse que tem dificuldades para estudar na sala escura. “O rendimento caí bastante, porque tem bastante dificuldade para enxergar principalmente nos dias que chove”, contou.
A professora Luzmar Pukaleski explica que os alunos têm ainda mais dificuldade quando é preciso fazer leitura. “Mesmo que eles tenham o livro didático é complicado. Sem uma solução rápida, ficamos com as mãos atadas”, disse.
A escola é a mais antiga de Laranjeiras do Sul. Segundo o telejornal, há dez anos foram construídas quatro salas de madeiras de foram provisórias. Só agora, três delas foram interditadas por problemas no teto. A diretora Sandra Maria Santos, disse que decidiu retirar os alunos depois de perceber o risco de desabamento. Para abrigar as turmas, o auditório da escola foi separa com uma divisória de madeira.
O núcleo regional de educação de Laranjeiras do Sul informou ao telejornal que o dinheiro para recuperar o sistema elétrico da escola já foi liberado, mas não disse quando as obras começarão e se novas salas serão construídas.
(Gazeta do Povo)

Paraná é peça chave na sucessão presidencial

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, deverá ser convidado pelo presidente Lula (PT) para assumir o cargo da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, que deve deixar a função em março para disputar a sucessão presidencial de 2010. Com essa possibilidade, ele retira Bernardo da pré-disputa pelo governo estadual, ao mesmo tempo em que pavimenta a candidatura do senador Osmar Dias (PDT) na disputa pelo Palácio das Araucárias.Essa hipótese deve ser informada na próxima semana ao senador pedetista, em um encontro marcado no Palácio do Planalto, em Brasília. Com a ida de Bernardo para a Casa Civil, cargo mais alto do governo federal, Lula contempla o seu partido no Paraná, evitando uma candidatura própria defendida por ala do diretório nativo, colocando a militância nas ruas em favor de Osmar. O presidente quer antecipar essa sua preferência e depois conversar com o governador Roberto Requião (PMDB). A presidente estadual do PT, Gleisi Hoffmann, afirma que não quer falar sobre as projeções, mas adiantou como o partido está sendo orientado internamente e sob o comando de Brasília.“Nós vamos insistir nesta aliança entre o PMDB, PDT e PT. Somos aliados no governo federal e queremos essa aliança no Paraná. O presidente Lula vai contribuir nesse processo de costura, que recomeça agora depois do recesso no Senado e na Câmara dos Deputados”, informou a presidente.Regionalizado — Lula vai tentar promover a união de partidos por regiões do Brasil, iniciando pelo Sul do País. O Paraná é o primeiro partido a entrar nesse processo. No Paraná, a manobra é oferecer a Osmar uma base forte para ele disputar a candidatura ao governo, apostando na sua eleição. O Planalto não trabalha com essa possibilidade, mas em uma eventual derrotada do pedetista ao governo estadual, ele seria “acolhido” em um possível governo Dilma Roussef, de 2011 a 2014. “Lula já quis Osmar Dias no Ministério da Agricultura, mas respeitou a decisão de Requião, que na época chegou a indicar o deputado federal Odílio Balbinotti”, diz uma fonte alta do PT.Na conversa com Requião, Lula também quer garantir a ele a vaga para concorrer ao Senado, ao lado de Gleisi. Em relação a Pessuti, o presidente também quer incluir em seus planos. Uma saída honrosa da disputa poderia render a participação dele num eventual governo de Dilma. O PT pondera que o peemedebista poderia até ser chamado para contribuir no governo Lula, com a saída dos ministros que concorrerão em 2010. Porém, ele tem missão até dezembro de 2010, que é dar continuidade ao governo de Requião, que deixa o cargo em março para disputar o Senado.Gleisi afirma que o recesso esfriou o processo de negociação, mas será retomado a partir do início de agosto. “Nossa tarefa, agora, é quebrar as resistências entre PDT e PMDB. São partidos e pessoas com ideologias que se assimilam com aos do PT. Nós vamos continuar insistindo nesse sentido”, disse a presidente estadual do PT. Bernardo não foi encontrado pela reportagem, mas afirmou que ainda não decidiu sobre seu futuro, segundo reportagem publicada ontem no jornal “Correio Braziliense”. Ele ponderou, porém, que conversará com Lula sobre o assunto. “Da outra vez (2006), fui lá e ele (o presidente) falou para eu ficar. Antes de falar com ele não vou tomar decisão”, disse.Aliança — O grande problema que o PT enfrenta é o acordo entre Osmar Dias e os partidos que se aliaram em torno do nome dele no segundo turno da eleição estadual, de 2006, quando ele foi derrotado por Requião. Esses partidos teriam feito um acordo que se manteve para reeleição do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), mas não está resistindo para 2010. Essa aliança uniria 11 partidos (PSDB, PP, PSL, PDT, DEM, PSB, PPS, PR, PSDC, PRP e PTN). Na prática, o PSDB já colocou Osmar para o terceiro plano, ao lançar as pré-candidaturas Beto Richa ou Alvaro Dias como os nomes do partido na disputa pelo governo do Estado, formando um palanque forte para o candidato presidencial do partido, que deve ficar entre os governadores José Serra (São Paulo) ou Aécio Neves (Minas Gerais).
(Bem Paraná)

quinta-feira, 30 de julho de 2009

César Cielo bate recorde e vence 100m livre em Roma

César Cielo fez história nesta quinta-feira, no Foro Itálico, em Roma. O nadador brasileiro estabeleceu a melhor marca de todos os tempos nos 100 metros livre, 46s91, e conquistou a medalha de ouro no Mundial de Esportes Aquáticos.
Campeão olímpico dos 50 metros, Cielo chegou a Roma como candidato a medalha também nos 100 livre, prova em que conquistou o bronze em Pequim. Maior adversário do brasileiro, o francês Alain Bernard, terminou com 47s12 e ficou com a prata. O bronze foi para outro francês, Frederick Bousquet, com 47s25.
A conquista coloca Cielo na história da natação. Ele tornou-se o primeiro brasileiro a ser campeão olímpico e mundial. A medalha de ouro foi a segunda de um nadador do País na competição - antes, apenas Ricardo Prado conquistara o feito, nos 400m medley, em 1982.
Cielo é também o primeiro homem a quebrar a barreira dos 47s nos 100m livre com uma marca válida - Alain Bernard já teve um recorde 46s94 invalidado por maiô irregular. O antigo recorde da prova era de 47s05, do australiano Eamon Sullivan, que não disputa o evento em Roma.
Após a prova, o brasileiro disse que poderia ter feito ainda melhor. Ele costuma escrever as marcas que pretende alcançar, e disse que esperava mais. "Era 46s89, mas valeu, foi sensacional. Em dois anos na minha carreira eu dei um salto de um nadador que tentava alguma coisa para entrar para a história", disse, em entrevista ao SporTV.
O outro representante do País na final, Nicolas Oliveira, completou em 48s01, tempo inferior ao que havia registrado na semifinal, e terminou em oitavo, fechando a raia.
Cielo ainda voltará à piscina do Foro Itálico para disputar os 50 metros livre. A prova, em que é campeão olímpico e favorito ao ouro, começa a ser disputada na sexta-feira, com eliminatórias e semifinais. A final está marcada para sábado.
Com o outro de Cielo, o Brasil consegue em Roma seu melhor desempenho na história dos Mundiais. Além do campeão, Felipe França ficou com a prata nos 50m peito e Poliana Okimoto foi bronze na maratona aquática.
(Agência Estado)

Dilma diz que Brasil está maduro para ter uma presidenta

A pré-candidata do governo à sucessão presidencial em 2010, ministra Dilma Rousseff, afirmou nesta quinta-feira que o Brasil está preparado para ter uma mulher no comando da nação.
"Sem dúvida o Brasil poderá ter uma presidenta. Não vejo porque o Brasil não tenha (...). O Brasil teve presidente metalúrgico, pode ter presidente negro, pode ter uma presidenta. Acho que o Brasil está maduro politicamente e a sociedade brasileira está madura o suficiente", disse.
A ministra da Casa Civil deu a declaração após encontro com a presidente do Chile, Michelle Bachelet, em um hotel na capital paulista.
Sem nunca assumir seu interesse em disputar a Presidência da República, Dilma insistiu que o encontro foi entre uma presidente e uma ministra de Estado, não candidata.
Braço direito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff é conhecida por sua fama de exigente gerente do governo, característica que vem lhe rendendo críticas por seu suposto temperamento enérgico.
"Mulher é capaz de dirigir, de dar orientações, à sua forma", disse ela.
Bachelet, que visita o Brasil por dois dias, exibe índices de popularidade acima dos 70 por cento meses antes do final de seu mandato. As eleições no Chile ocorrerão em dezembro.
(Globo.com)

Fiocruz entrega 1º lote de remédio para gripe A de fabricação própria

O Ministério da Saúde começa a ter disponível, a partir desta quinta-feira (30), 150 mil kits para tratamento da gripe A. Cada um com 10 cápsulas. O remédio é feito a partir de fosfato de oseltamivir, mesmo princípio ativo do Tamiflu, medicamento que vem sendo usado no tratamento da doença.
Os kits foram disponibilizados um dia antes do previsto. Eles serão levados aos estados em caminhões contratados pelo Ministério da Saúde. Segundo a Fiocruz, o fosfato de oseltamivir foi registrado como similar do Tamiflu.
Segundo a Farmanguinhos, laboratório de medicamentos da Fiocruz, as 1,5 milhão de cápsulas foram desenvolvidas a partir de um estoque de 9 toneladas do princípio ativo comprados em 2006.
“Aproveitamos a competência técnica instalada aqui para conseguir oferecer ao ministério uma quantidade de tratamentos”, explicou o diretor de Farmanguinhos Hayme Felipe, lembrando.
Remédio não pode ser comercializado
O produto será usado apenas por hospitais e centros de tratamento e não tem autorização para ser comercializado. Os cálculos da economia que será feita com a encomenda nacional do Ministério da Saúde, segundo Hayme, ainda não foram feitos.
No total, foram encomendados à Fiocruz 210 mil kits, e de um laborátorio estrangeiro, o governo aguarda a chegada de mais 800 mil até o final de setembro.
Rio receberá 5 mil tratamentos
Nessa primeira leva da Fiocruz, que será distribuída pelo Ministério da Saúde aos estados, 5 mil kits deverão ser encaminhados à Secretaria estadual de Saúde do Rio.
Segundo a Fiocruz, as 9 toneladas do princípio ativo do Ministério seriam suficientes para a produção de 9 milhões de tratamentos. Além de Farmanguinhos, a produção também pode ser feita por laboratórios militares.
“Se for preciso, temos capacidade de produzir 124 mil tratamentos por semana”, completou Hayme.
(Globo.com)