A armadilha antidengue criada no Paraná está auxiliando municípios brasileiros a controlar a doença nesta época de inverno para evitar uma nova epidemia no verão. O equipamento, batizado de adultrap, vem sendo utilizado com resultados promissores em Foz do Iguaçu e Teresina (PI). Recentemente também foi adotado em São Gonçalo, na Baixada Fluminense. Criada pelo comerciante de Cianorte João Edson Donati, a armadilha para capturar o mosquito transmissor da doença é feita com plástico e tem dois compartimentos separados por uma tela, um com água e outro sem. A fêmea, que busca umidade para poder depositar ovos, acaba sendo atraída pela água e fica presa no recipiente. Donati resolveu criar o equipamento depois que um de seus irmãos, que é padre, contraiu dengue duas vezes, uma delas na forma hemorrágica – que pode levar à morte. “Quando você tem uma dificuldade você tenta resolver. O inventor é assim”, diz.
Em todo o Paraná, foram confirmados 846 casos de dengue até dia 7 de julho deste ano, dos quais 686 contraídos no próprio estado. No mesmo período de 2007, o número chegou a 24.477, o que representa retração de 97,20%.
Técnicos do Ministério da Saúde estão testando a eficácia da armadilha paranaense e de outros equipamentos antidengue. Embora ainda não haja resultados conclusivos em relação a adultrap, os municípios estão liberados para antecipar o uso do equipamento.
Em Foz, onde neste ano foram registrados 55 casos de dengue contra 3,5 mil do ano passado, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) tem cerca de 2 mil armadilhas.
A armadilha começou a ser testada na cidade em 2003 e no ano passado, após testes realizados pela Fiocruz, do Rio, e a publicação de trabalhos científicos, foi incorporada no Programa de Controle da Dengue da cidade.
Em Teresina, estão sendo utilizadas 4.050 armadilhas desde do início do ano. São Gonçalo adquiriu 700 equipamentos. O custo de cada unidade é R$ 82,00.
Com a armadilha, os técnicos conseguem identificar áreas das cidades que concentram mais mosquitos, obtendo um índice de infestação para posteriormente estabelecer as ações de controle, inclusive nesta época de inverno.
Outra vantagem é a redução de custos. Como a identificação do mosquito é feita pelos próprios agentes, não há necessidade de gastos com laboratório.
Om informações da Gazeta do Povo On-line
Em todo o Paraná, foram confirmados 846 casos de dengue até dia 7 de julho deste ano, dos quais 686 contraídos no próprio estado. No mesmo período de 2007, o número chegou a 24.477, o que representa retração de 97,20%.
Técnicos do Ministério da Saúde estão testando a eficácia da armadilha paranaense e de outros equipamentos antidengue. Embora ainda não haja resultados conclusivos em relação a adultrap, os municípios estão liberados para antecipar o uso do equipamento.
Em Foz, onde neste ano foram registrados 55 casos de dengue contra 3,5 mil do ano passado, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) tem cerca de 2 mil armadilhas.
A armadilha começou a ser testada na cidade em 2003 e no ano passado, após testes realizados pela Fiocruz, do Rio, e a publicação de trabalhos científicos, foi incorporada no Programa de Controle da Dengue da cidade.
Em Teresina, estão sendo utilizadas 4.050 armadilhas desde do início do ano. São Gonçalo adquiriu 700 equipamentos. O custo de cada unidade é R$ 82,00.
Com a armadilha, os técnicos conseguem identificar áreas das cidades que concentram mais mosquitos, obtendo um índice de infestação para posteriormente estabelecer as ações de controle, inclusive nesta época de inverno.
Outra vantagem é a redução de custos. Como a identificação do mosquito é feita pelos próprios agentes, não há necessidade de gastos com laboratório.
Om informações da Gazeta do Povo On-line
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