Andei lendo a entrevista que o jornalista José Roberto de Toledo fez, por etapas, com o diretor do DataFolha Mauro Paulino, no Terra. Achei interessante, mas há considerações a fazer. A vida em uma cidade com 1 milhão de habitantes é diferente daquela que se vive em uma de 500 mil habitantes. A diferença aumenta quando se mora em uma cidade de 200 mil e de uma com 100 mil habitantes.
Para encurtar a história. Moro em uma cidade de 67 mil habitantes (Cianorte, no Paraná) e ao redor existentes pelo menos 11 cidades cuja população varia de 5 a 18 mil habitantes.
Concordo quando Mauro Paulino diz que o Lula está influenciando no fazer dos políticos. O falar populista com elegância abordando assuntos ligados à área social. E concordo mais ainda quando ele diz que “os situacionistas levam vantagem”. E levam mesmo!
Claro. Se você pega uma cidade de até 80, 100 mil habitantes, que não tenha uma política de industrialização, o maior empregador é a Prefeitura. O pai, a mãe, o filho, o primo e o sobrinho estão empregados no Poder Público.
Aí vem a época da eleição e com ela as pesquisas. Aí surgem institutos das mais variadas matizes. Uns com mais e outros com menos credibilidade. Aí o pesquisador bate na porta da casa de um empregado da Prefeitura e vai fazendo perguntas e ele logo desconfia...Claro que ele vai ser a favor de quem lhe paga o salário no final do mês!
Aí entra a questão do que o Mauro Paulino falou. Nem sempre o resultado da pesquisa se confirma na urna. Questão de lógica, meu caro. Na pesquisa o cidadão pode dar a opinião que quiser, quando está em frente da urna, é com ele mesmo!
Outra coisa. Muitas das vezes nas pequenas e médias cidades, quando o resultado da urna confirma o resultado da pesquisa, nem sempre foi em razão do acerto da consulta. Pode ter havido um longo e complexo caminho pelo meio. O trabalho na surdina nas duas últimas noites da campanha. A distribuição de cestas básicas como se fossem bônus de supermercados para clientes “fiéis”.
Resumindo tudo – as pesquisas eleitorais mais atrapalham que ajudam. Não orientam, desorientam a boa parcela do eleitorado que não sabe interpretar as das informações dadas pelo rádio e televisão. Internet ainda é para poucos para este País continental.
Por fim, nenhum instituto faz pesquisa a bem do interesse público. Alguém encomenda e quase sempre são aqueles que saem na dianteira. Ou não? Abraços!
Para encurtar a história. Moro em uma cidade de 67 mil habitantes (Cianorte, no Paraná) e ao redor existentes pelo menos 11 cidades cuja população varia de 5 a 18 mil habitantes.
Concordo quando Mauro Paulino diz que o Lula está influenciando no fazer dos políticos. O falar populista com elegância abordando assuntos ligados à área social. E concordo mais ainda quando ele diz que “os situacionistas levam vantagem”. E levam mesmo!
Claro. Se você pega uma cidade de até 80, 100 mil habitantes, que não tenha uma política de industrialização, o maior empregador é a Prefeitura. O pai, a mãe, o filho, o primo e o sobrinho estão empregados no Poder Público.
Aí vem a época da eleição e com ela as pesquisas. Aí surgem institutos das mais variadas matizes. Uns com mais e outros com menos credibilidade. Aí o pesquisador bate na porta da casa de um empregado da Prefeitura e vai fazendo perguntas e ele logo desconfia...Claro que ele vai ser a favor de quem lhe paga o salário no final do mês!
Aí entra a questão do que o Mauro Paulino falou. Nem sempre o resultado da pesquisa se confirma na urna. Questão de lógica, meu caro. Na pesquisa o cidadão pode dar a opinião que quiser, quando está em frente da urna, é com ele mesmo!
Outra coisa. Muitas das vezes nas pequenas e médias cidades, quando o resultado da urna confirma o resultado da pesquisa, nem sempre foi em razão do acerto da consulta. Pode ter havido um longo e complexo caminho pelo meio. O trabalho na surdina nas duas últimas noites da campanha. A distribuição de cestas básicas como se fossem bônus de supermercados para clientes “fiéis”.
Resumindo tudo – as pesquisas eleitorais mais atrapalham que ajudam. Não orientam, desorientam a boa parcela do eleitorado que não sabe interpretar as das informações dadas pelo rádio e televisão. Internet ainda é para poucos para este País continental.
Por fim, nenhum instituto faz pesquisa a bem do interesse público. Alguém encomenda e quase sempre são aqueles que saem na dianteira. Ou não? Abraços!
Nenhum comentário:
Postar um comentário