quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Paraná Clube faz jogo contra o Leão do Vale, hoje

Hoje é dia de mais uma decisão na Vila Capanema. Às 19h30, o Paraná entra em campo com a obrigação de vencer o Cianorte, para continuar vivo no Campeonato Paranaense. Um novo tropeço deixa o Tricolor na zona de rebaixamento e deve custar o cargo do técnico Paulo Comelli.
A situação do treinador é cada vez mais delicada. Após a saída do preparador físico Manoel Santos, ontem foi a vez de mais um profissional trazido por Comelli ser mandado embora: o observador técnico Luiz Antônio “Bugo”.
Nos bastidores da Vila, o comentário é que a saída de membros da comissão técnica e as entrevistas de diretores, colocando em xeque a continuidade de Comelli no cargo no caso de um novo revés, são uma forma de “minar” a permanência do técnico, forçando um pedido de demissão.
Contrastando com tanta tensão, Comelli mostrou serenidade ao avaliar a situação. “Estou acostumado com a pressão. Sei que a campanha não é boa, independente das dificuldades que encontramos. Precisamos vencer e isso é normal em qualquer equipe”, afirma o treinador paranista.
Após a derrota de 2 a 1 para o Atlético, no último domingo, Comelli cogitou mudanças no ataque e uma nova formação tática, no esquema 3-5-2. Porém, ele parece ter mudado de idéia ao longo da semana.
O Tricolor entra em campo hoje com duas alterações. No gol, Rodolfo, de 17 anos, ganha uma chance no lugar de Ney.No meio, Gedeon substitui o lesionado Lenílson. E só.
A equipe segue jogandono 4-4-2, com os criticados Hernani e Kléber na meiuca e a dupla Osmar e Wellington Silva no ataque. Outra novidade está no banco de reservas. Em fase final de recuperação de uma lesão, o atacante Wando aparece entre os suplentes.
“Não tenho opções para mexer muito na equipe. Temos um grupo com muitos jogadores jovens e não é o momento de colocá-los para resolver. Temos atletas experientes, que foram contratados para isso. Portanto a confio nessa equipe, que eu acho o melhor no momento”, explica Comelli.
Os jogadores reconhecem a fase delicada e prometem se desdobrar para salvar o cargo do treinador e acabar com a invencibilidade do Leão do Vale. “É uma situação muito difícil. As pessoas que podem resolver isso somos nós. Temos que entrar com tranquilidade. A única resposta é o trabalho dentro de campo”, diz Wellington Silva.
(Paraná Online)

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