Acusado de estuprar e violentar três filhas e uma sobrinha, o fabricante e vendedor de tapetes, Adauto José Paes, 42 anos, o “Buchudo”, teve a prisão preventiva decretada e foi preso na tarde de terça-feira (24) pela Polícia Civil de Sarandi.
Apesar de assumir a autoria dos crimes, Paes insiste na versão de que estava possuído por um espírito quando abusava das filhas e da sobrinha. “Eu acho que era o demônio. Um espírito maligno. Não tem outra explicação”, justificou ele durante entrevista a O Diário e Rádio Cultura AM.
Responsável pela prisão, o delegado de Sarandi, José Maurício de Lima Filho, explicou que tomou conhecimento dos abusos no início da tarde de segunda-feira (23), depois de uma jovem, de 22 anos, comparecer na delegacia acompanhada de duas irmãs, de 18 e 15 anos, e de uma sobrinha, de 15 anos, para denunciar o pai por estupro, atentado violento ao pudor e tortura.
Assustadas e abaladas psicologicamente, as jovens relataram que há anos vinham sendo forçadas a praticar sexo com o pai, Paes, o qual descreveram como um homem extremamente violento. A filha mais velha contou que começou a ser estuprada aos 7 anos de idade, depois de o pai simular estar possuído pelo “espírito do japonês”, um tipo de entidade que só se saciava com sexo. “Ele disse que havia me casado com o espírito e, por isso, tinha a obrigação de saciá-lo sexualmente”, relatou a jovem.
Cansada dos abusos, a filha de Paes disse que começou a se rebelar contra os abusos após chegar à adolescência. Segundo ela, numa das ocasiões em que recusou-se a manter relações sexuais, o pai a teria torturado com uma agulha de injeção.
“Ele me trancou em um quarto e passou a enfiar a agulha em todo meu corpo. Eu gritava, implorava para ele parar com a tortura, mas ele ignorava meus apelos”, disse ela, acrescentando que as duas irmãs, ainda menores, teriam ficado horrorizadas com a cena.
Numa tentativa de livrar-se definitivamente do pai, a jovem decidiu casar-se após completar 18 anos. No entanto, nem isso a livrou dos assédios do pai, que constantemente a procurava para manter relações sexuais, sempre com ameaças de morte.
A outra filha, de 18 anos, confirmou que começou a ser estuprada e violentada após completar 15 anos, e a mais jovem, aos 9 anos de idade. Em todos os casos, segundo elas, o pai simulava estar possuído pelo espírito.
Usando a mesma violência empregada contra as filhas, Paes também fazia ameaças contra a esposa, dizendo que ela seria severamente punida caso os abusos fossem levado ao conhecimento da polícia. “Foram tantos anos de simulações, violência e abusos, que a esposa e filhas acreditavam piamente que a falsa entidade poderia, de fato, eliminar todas elas quando bem entendesse”, explicou o delegado.
Confiante da impunidade, o vendedor decidiu saciar suas taras com a própria sobrinha e afilhada, na época com apenas 7 anos de idade. Aproveitando-se do fato de ser amante da mãe da menina (irmã de sua esposa), Paes convenceu-a a entregar a filha para casar com o “espírito do japonês” e passou a abusar da menina durante falsas sessões realizadas, todas as quintas-feiras - dentro de sua casa, no Jardim Dom Bosco. Ao se recusar a comparecer numa das sessões, a menina recebeu uma punição: seria estuprada duas vezes por semana.
(O Diário)
Apesar de assumir a autoria dos crimes, Paes insiste na versão de que estava possuído por um espírito quando abusava das filhas e da sobrinha. “Eu acho que era o demônio. Um espírito maligno. Não tem outra explicação”, justificou ele durante entrevista a O Diário e Rádio Cultura AM.
Responsável pela prisão, o delegado de Sarandi, José Maurício de Lima Filho, explicou que tomou conhecimento dos abusos no início da tarde de segunda-feira (23), depois de uma jovem, de 22 anos, comparecer na delegacia acompanhada de duas irmãs, de 18 e 15 anos, e de uma sobrinha, de 15 anos, para denunciar o pai por estupro, atentado violento ao pudor e tortura.
Assustadas e abaladas psicologicamente, as jovens relataram que há anos vinham sendo forçadas a praticar sexo com o pai, Paes, o qual descreveram como um homem extremamente violento. A filha mais velha contou que começou a ser estuprada aos 7 anos de idade, depois de o pai simular estar possuído pelo “espírito do japonês”, um tipo de entidade que só se saciava com sexo. “Ele disse que havia me casado com o espírito e, por isso, tinha a obrigação de saciá-lo sexualmente”, relatou a jovem.
Cansada dos abusos, a filha de Paes disse que começou a se rebelar contra os abusos após chegar à adolescência. Segundo ela, numa das ocasiões em que recusou-se a manter relações sexuais, o pai a teria torturado com uma agulha de injeção.
“Ele me trancou em um quarto e passou a enfiar a agulha em todo meu corpo. Eu gritava, implorava para ele parar com a tortura, mas ele ignorava meus apelos”, disse ela, acrescentando que as duas irmãs, ainda menores, teriam ficado horrorizadas com a cena.
Numa tentativa de livrar-se definitivamente do pai, a jovem decidiu casar-se após completar 18 anos. No entanto, nem isso a livrou dos assédios do pai, que constantemente a procurava para manter relações sexuais, sempre com ameaças de morte.
A outra filha, de 18 anos, confirmou que começou a ser estuprada e violentada após completar 15 anos, e a mais jovem, aos 9 anos de idade. Em todos os casos, segundo elas, o pai simulava estar possuído pelo espírito.
Usando a mesma violência empregada contra as filhas, Paes também fazia ameaças contra a esposa, dizendo que ela seria severamente punida caso os abusos fossem levado ao conhecimento da polícia. “Foram tantos anos de simulações, violência e abusos, que a esposa e filhas acreditavam piamente que a falsa entidade poderia, de fato, eliminar todas elas quando bem entendesse”, explicou o delegado.
Confiante da impunidade, o vendedor decidiu saciar suas taras com a própria sobrinha e afilhada, na época com apenas 7 anos de idade. Aproveitando-se do fato de ser amante da mãe da menina (irmã de sua esposa), Paes convenceu-a a entregar a filha para casar com o “espírito do japonês” e passou a abusar da menina durante falsas sessões realizadas, todas as quintas-feiras - dentro de sua casa, no Jardim Dom Bosco. Ao se recusar a comparecer numa das sessões, a menina recebeu uma punição: seria estuprada duas vezes por semana.
(O Diário)
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