Após 90 dias de análise, a comissão que estuda uma reforma administrativa na Câmara Municipal de Maringá entrega nesta terça-feira (31) um relatório apontando as medidas que podem ser tomadas para reduzir gastos e aumentar a produtividade na Casa de Leis. Entre os pontos mais polêmicos estava a redução no número de cargos comissionados (cargos cuja contratação não exige concurso público e é feita por indicação). Dos 168 cargos que existem na Câmara de Maringá hoje, a Comissão indicou o corte de apenas 22 deles.
De acordo com o presidente da comissão, vereador Heine Macieira (PP), atualmente existe 78 cargos comissionados no setor administrativo da Câmara e 90 lotados nos gabinetes dos parlamentares. A comissão indicou um corte de 22 postos apenas no setor administrativo, o que geraria uma economia de aproximadamente R$ 507 mil ao ano.
Segundo Heine, os cortes não podem ser feitos nos gabinetes por um critério técnico. “Cada vereador tem uma verba mensal de R$ 7,3 mil para gastar com o pagamento de assessores. Ele pode contratar até cinco assistentes. Então o critério para diminuir o número nos gabinetes seria de responsabilidade de cada parlamentar”, explica.
A comissão que fez o relatório é composta também pelos vereadores Evandro Junior (PSDB), Dr. Paulo Soni (PSB), Dr. Sabóia (PMN) e Zebrão (PP). Os parlamentares não quiseram comentar o assunto.
O relatório será entregue ao presidente da Câmara, Mário Hossokawa (PMDB), durante a sessão desta terça-feira. Ele deve analisar as propostas e caso seja decida mudar o organograma da Casa de Leis, o novo projeto será votado em plenário nas próximas semanas.
Corte poderia ter sido maior
Para o vereador Humberto Henrique (PT), o corte poderia ter sido bem maior. Ele cita a Câmara de Londrina, que possui, no total, 97 cargos comissionados. “Como Maringá possui 168? É claro que está havendo apenas acomodação de cargos políticos e nenhum respeito com o dinheiro público”, afirma.
Segundo Henrique, a solução seria eliminar boa parte dos cargos comissionados administrativos. “Muitos deles têm funções técnicas. O correto seria abrir concurso público. Os cargos comissionados deveriam se restringir a diretorias e chefias”, defende.
Henrique afirma que irá analisar cuidadosamente o relatório da comissão e lutar por mudanças, caso a proposta seja aceita e vá ao plenário.
(Jornal de Maringá)
De acordo com o presidente da comissão, vereador Heine Macieira (PP), atualmente existe 78 cargos comissionados no setor administrativo da Câmara e 90 lotados nos gabinetes dos parlamentares. A comissão indicou um corte de 22 postos apenas no setor administrativo, o que geraria uma economia de aproximadamente R$ 507 mil ao ano.
Segundo Heine, os cortes não podem ser feitos nos gabinetes por um critério técnico. “Cada vereador tem uma verba mensal de R$ 7,3 mil para gastar com o pagamento de assessores. Ele pode contratar até cinco assistentes. Então o critério para diminuir o número nos gabinetes seria de responsabilidade de cada parlamentar”, explica.
A comissão que fez o relatório é composta também pelos vereadores Evandro Junior (PSDB), Dr. Paulo Soni (PSB), Dr. Sabóia (PMN) e Zebrão (PP). Os parlamentares não quiseram comentar o assunto.
O relatório será entregue ao presidente da Câmara, Mário Hossokawa (PMDB), durante a sessão desta terça-feira. Ele deve analisar as propostas e caso seja decida mudar o organograma da Casa de Leis, o novo projeto será votado em plenário nas próximas semanas.
Corte poderia ter sido maior
Para o vereador Humberto Henrique (PT), o corte poderia ter sido bem maior. Ele cita a Câmara de Londrina, que possui, no total, 97 cargos comissionados. “Como Maringá possui 168? É claro que está havendo apenas acomodação de cargos políticos e nenhum respeito com o dinheiro público”, afirma.
Segundo Henrique, a solução seria eliminar boa parte dos cargos comissionados administrativos. “Muitos deles têm funções técnicas. O correto seria abrir concurso público. Os cargos comissionados deveriam se restringir a diretorias e chefias”, defende.
Henrique afirma que irá analisar cuidadosamente o relatório da comissão e lutar por mudanças, caso a proposta seja aceita e vá ao plenário.
(Jornal de Maringá)
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