A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), medida anunciada ontem pelo governo federal, deverá reduzir entre 5% e 8% o preço de 30 itens de materiais de construção, segundo cálculos de Cláudio Conz, presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Válida a partir de 1º de abril por três meses, a redução faz parte do pacote anticrise do governo e prevê ainda a prorrogação da redução do mesmo imposto para veículos pelo mesmo período.
“Apesar de temporária, essa redução de impostos já traz efeitos imediatos para o setor, diminuindo o preço dos produtos beneficiados de 5% a 8% para o consumidor final. Esperamos, com isso, uma recuperação nas vendas que, no primeiro bimestre de 2009, na comparação com o mesmo período do ano passado, caíram 12%”, declara Conz.
O custo das medidas está estimado em R$ 1,5 bilhão. Para compensar essa perda de arrecadação tributária, o governo vai elevar as alíquotas do IPI e do PIS/Cofins sobre os cigarros, que terá validade a partir de 1º de maio. A perspectiva do governo é que o preço final do produto suba até 25% com a decisão.
“O aumento do preço vai depender de cada cigarro. Os mais baratos devem ter um preço em média 20% maior, e os mais caros de aproximadamente 25%”, disse o ministro. Com isso, o maço de cigarros mais barato da Souza Cruz de R$ 2,60 deve passar para R$ 3,12 e da Phillip Morris de R$ 2,40 para R$ 2,88. Já os mais caros passarão de R$ 5,25 para R$ 6,56, da Souza Cruz, e de R$ 4,75 para R$ 5,94, da Phillip Morris.
Segundo ele, a decisão de elevar a carga tributária sobre os cigarros tem efeito positivo duplo. “É bom para a saúde daqueles que fumam porque vão sentir no bolso, mas é melhor que eles sintam no bolso do que no pulmão”, disse Mantega.
Medidas — O governo federal anunciou ontem a prorrogação do IPI reduzido para o setor automotivo por mais três meses — o benefício valeria até hoje —, mas com a contrapartida da manutenção dos empregos pelas montadoras.
Também foram anunciados benefícios para motocicletas e prorrogação da redução para os carros populares até 1.000 cilindradas (tanto álcool quanto gasolina) têm taxa zero (a original é de 7%), os de 1.000 cilindradas a 2.000 cilindradas, à gasolina, têm redução de 13% para 6,5%, e os flex ou álcool, de 11% para 5,5%.
Além disso, foi modificado o regime de tributação para a construção civil (congrega os impostos: IR, CSLL, PIS e Cofins), aplicado às construtoras, com redução de 7% para 6%. Caso a construtora esteja no programa de habitação anunciado pelo governo federal na semana passada, a redução vai a 1%.
Outra medida é o benefício fiscal para motocicletas, que teve redução de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) de 3% para zero.
Por fim, o governo ampliou a lista dos setores considerados prioritários na área da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) — têm isenção de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IPRJ). Foram beneficiadas as empresas de papel e celulose, desde que tenham projeto de reflorestamento, material descartável (barbeadores, canetas, lápis, lapiseiras), brinquedos, relógios e materiais óticos.
(Bem Paraná)
“Apesar de temporária, essa redução de impostos já traz efeitos imediatos para o setor, diminuindo o preço dos produtos beneficiados de 5% a 8% para o consumidor final. Esperamos, com isso, uma recuperação nas vendas que, no primeiro bimestre de 2009, na comparação com o mesmo período do ano passado, caíram 12%”, declara Conz.
O custo das medidas está estimado em R$ 1,5 bilhão. Para compensar essa perda de arrecadação tributária, o governo vai elevar as alíquotas do IPI e do PIS/Cofins sobre os cigarros, que terá validade a partir de 1º de maio. A perspectiva do governo é que o preço final do produto suba até 25% com a decisão.
“O aumento do preço vai depender de cada cigarro. Os mais baratos devem ter um preço em média 20% maior, e os mais caros de aproximadamente 25%”, disse o ministro. Com isso, o maço de cigarros mais barato da Souza Cruz de R$ 2,60 deve passar para R$ 3,12 e da Phillip Morris de R$ 2,40 para R$ 2,88. Já os mais caros passarão de R$ 5,25 para R$ 6,56, da Souza Cruz, e de R$ 4,75 para R$ 5,94, da Phillip Morris.
Segundo ele, a decisão de elevar a carga tributária sobre os cigarros tem efeito positivo duplo. “É bom para a saúde daqueles que fumam porque vão sentir no bolso, mas é melhor que eles sintam no bolso do que no pulmão”, disse Mantega.
Medidas — O governo federal anunciou ontem a prorrogação do IPI reduzido para o setor automotivo por mais três meses — o benefício valeria até hoje —, mas com a contrapartida da manutenção dos empregos pelas montadoras.
Também foram anunciados benefícios para motocicletas e prorrogação da redução para os carros populares até 1.000 cilindradas (tanto álcool quanto gasolina) têm taxa zero (a original é de 7%), os de 1.000 cilindradas a 2.000 cilindradas, à gasolina, têm redução de 13% para 6,5%, e os flex ou álcool, de 11% para 5,5%.
Além disso, foi modificado o regime de tributação para a construção civil (congrega os impostos: IR, CSLL, PIS e Cofins), aplicado às construtoras, com redução de 7% para 6%. Caso a construtora esteja no programa de habitação anunciado pelo governo federal na semana passada, a redução vai a 1%.
Outra medida é o benefício fiscal para motocicletas, que teve redução de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) de 3% para zero.
Por fim, o governo ampliou a lista dos setores considerados prioritários na área da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) — têm isenção de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IPRJ). Foram beneficiadas as empresas de papel e celulose, desde que tenham projeto de reflorestamento, material descartável (barbeadores, canetas, lápis, lapiseiras), brinquedos, relógios e materiais óticos.
(Bem Paraná)
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