Deixar o filho na escola geralmente é sinônimo de segurança. A escola, aparentemente, é como uma ilha de segurança para o perigo crescente das ruas da Capital, da violência e das drogas. Na prática, a situação pode ser diferente. Acreditar veementemente que a instituição de ensino vai proteger o adolescente do perigo que está lá fora pode ser um pouco mais complexo. O Programa Patrulha Escolar da Polícia Militar apreendeu 33 armas em escolas estaduais ou nas imediações dos estabelecimentos em 2008 em todo o Paraná. As armas estavam em poder de estudantes, ou de pessoas que ficam rondando os estabelecimentos.
Apesar de preocupante, o número de apreensões no ano passado foi menor do que o verificado em 2007, quando a Patrulha Escolar encontrou 42 armamentos de fogo nas operações. Em alguns casos, com permissão de pais e professores, até mesmo revistas são realizadas entre os alunos. Além das armas, os policiais da Patrulha apreenderam também dezenas de outros tipos de armas, como facas e estiletes.
Para muitos, este tipo de comportamento mostraria que o mundo dos jovens está fora de controle. Dentro ou fora da escola, a violência existe. Mas quando fatos brutais acontecem dentro de instituições de ensino, como massacres relatadas nos últimos anos, as atenções ficam voltadas à segurança escolar.
Somente este ano, foram noticiados ao menos dois casos de alunos que entraram armados em escolas e realizaram verdadeiros massacres. Mas não é preciso ir muito longe. Aqui mesmo, em Curitiba, uma jovem morreu com um tiro na cabeça no banheiro de uma escola de renome, na manhã de ontem. Não houve massacre, mas a segurança de alunos e funcionários foi colocada em risco. E não somente desta instituição.
De acordo com o psicólogo Dionísio Banaszewski, casos como este são, muito provavelmente, fatalidades, mas que estão cada vez mais comuns. A grande discussão não seria apenas no fato isolado ou na segurança nas escolas, mas sim a razão da agressividade que está cada vez mais acentuada no mundo dos jovens.
“É preciso discutir a fundo a questão da agressividade. O que tem levado jovens a agir desta forma? São questões da sociedade moderna que acabam em fatos como este. Casos de adolescentes que se suicidam são cada vez mais comuns. Muitas vezes estão vivendo alguma crise de identidade, não dão indicativos de que algo está ruim, tem rompantes e acabam praticando atos como este”, apontou o psicólogo.
De acordo com Banaszewski, a escola é sinônimo de proteção para os pais que acreditam que, ao deixar os filhos dentro da instituição de ensino, estarão protegidos. Mas não é bem assim que funciona. Assim como as ruas, as escolas são locais vulneráveis a qualquer tipo de acontecimento.
“Os jovens sempre querem chamar atenção. Eles se vêem perdidos em sua identidade e cometem crimes. Muitas vezes não é possível prever se o adolescente vai cometer esses atos, E quando ocorre dentro de escolas, a situação é ainda mais grave, pois outras pessoas podem sair feridas com a crise de identidade um adolescente”, finalizou Banaszewski.
Presença — O Patrulha Escolar está presente nos 399 municípios paranaenses e atende a 2.142 escolas estaduais. Destas, 1.063 recebem atendimento exclusivo, onde policial e viatura da patrulha são de uso exclusivo das escolas. Em Curitiba e Região Metropolitana, 348 escolas são cobertas pelo programa. Na rede estadual de ensino, 1,5 milhão de alunos são beneficiados pelas atividades do programa.
Em 2008, a patrulha escolar desempenhou 206.812 ações, através de visitas, palestras, patrulhamento, avaliação das instalações, assessoramento e dinâmicas. Apenas 3% trataram-se de ocorrências policiais. A Patrulha Escolar Comunitária também realiza a Operação Vizinhança Escolar Segura, que no ano passado abordou 5.365 pessoas nas imediações das escolas atendidas pelo programa.
(Bem Paraná)
Apesar de preocupante, o número de apreensões no ano passado foi menor do que o verificado em 2007, quando a Patrulha Escolar encontrou 42 armamentos de fogo nas operações. Em alguns casos, com permissão de pais e professores, até mesmo revistas são realizadas entre os alunos. Além das armas, os policiais da Patrulha apreenderam também dezenas de outros tipos de armas, como facas e estiletes.
Para muitos, este tipo de comportamento mostraria que o mundo dos jovens está fora de controle. Dentro ou fora da escola, a violência existe. Mas quando fatos brutais acontecem dentro de instituições de ensino, como massacres relatadas nos últimos anos, as atenções ficam voltadas à segurança escolar.
Somente este ano, foram noticiados ao menos dois casos de alunos que entraram armados em escolas e realizaram verdadeiros massacres. Mas não é preciso ir muito longe. Aqui mesmo, em Curitiba, uma jovem morreu com um tiro na cabeça no banheiro de uma escola de renome, na manhã de ontem. Não houve massacre, mas a segurança de alunos e funcionários foi colocada em risco. E não somente desta instituição.
De acordo com o psicólogo Dionísio Banaszewski, casos como este são, muito provavelmente, fatalidades, mas que estão cada vez mais comuns. A grande discussão não seria apenas no fato isolado ou na segurança nas escolas, mas sim a razão da agressividade que está cada vez mais acentuada no mundo dos jovens.
“É preciso discutir a fundo a questão da agressividade. O que tem levado jovens a agir desta forma? São questões da sociedade moderna que acabam em fatos como este. Casos de adolescentes que se suicidam são cada vez mais comuns. Muitas vezes estão vivendo alguma crise de identidade, não dão indicativos de que algo está ruim, tem rompantes e acabam praticando atos como este”, apontou o psicólogo.
De acordo com Banaszewski, a escola é sinônimo de proteção para os pais que acreditam que, ao deixar os filhos dentro da instituição de ensino, estarão protegidos. Mas não é bem assim que funciona. Assim como as ruas, as escolas são locais vulneráveis a qualquer tipo de acontecimento.
“Os jovens sempre querem chamar atenção. Eles se vêem perdidos em sua identidade e cometem crimes. Muitas vezes não é possível prever se o adolescente vai cometer esses atos, E quando ocorre dentro de escolas, a situação é ainda mais grave, pois outras pessoas podem sair feridas com a crise de identidade um adolescente”, finalizou Banaszewski.
Presença — O Patrulha Escolar está presente nos 399 municípios paranaenses e atende a 2.142 escolas estaduais. Destas, 1.063 recebem atendimento exclusivo, onde policial e viatura da patrulha são de uso exclusivo das escolas. Em Curitiba e Região Metropolitana, 348 escolas são cobertas pelo programa. Na rede estadual de ensino, 1,5 milhão de alunos são beneficiados pelas atividades do programa.
Em 2008, a patrulha escolar desempenhou 206.812 ações, através de visitas, palestras, patrulhamento, avaliação das instalações, assessoramento e dinâmicas. Apenas 3% trataram-se de ocorrências policiais. A Patrulha Escolar Comunitária também realiza a Operação Vizinhança Escolar Segura, que no ano passado abordou 5.365 pessoas nas imediações das escolas atendidas pelo programa.
(Bem Paraná)
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