Parentes dos presos do Centro de Detenção Provisória de Maringá (CDP) farão um protesto em frente ao Fórum Municipal desde às 13 horas desta terça-feira (3). Pelo menos 50 pessoas devem participar da manifestação para exigir que a promotora da vara criminal possa entrar no presídio para obter informações sobre o estado de saúde dos detentos.
Na tarde e na noite de segunda-feira (2), os 897 presos do CDP participaram de uma rebelião que durou cinco horas. A situação só foi controlada por volta das 22h, com a polícia utilizando cachorros e balas de borracha.
Falta de informações
O marido de Adriana Morato de Paula está preso há sete meses no CDP. Desde que soube da rebelião, por volta das 23h30 de segunda-feira (2), ela aguarda ansiosa em frente ao prédio para ter informações do estado de saúde dele. “Eu ouvi barulho de tiros, gritos e pedidos de socorro. Mas ninguém do CDP nos passa informações sobre a situação dos feridos. Tem mãe aqui que viu o filho sair todo arrebentado em cima de uma maca e não consegue saber, sequer, onde ele está sendo tratado”, conta Adriana.
Segundo Adriana, durante esta manhã, diretores do CDP mostraram uma marmita cheia de comida, provando que eles estavam sendo bem tratados. “Todos sabem que aquela refeição é dos agentes penitenciários. O prato dos detidos é bem menor. Queremos notícias verdadeiras, nenhum advogado está entrando no CDP. Isso é um absurdo, temos o direito de saber como estão nossos parentes”, diz, revoltada.
O Centro de Detenção Provisória está divulgando informações apenas por meio da assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Justiça (Seju). Por sua vez, a Seju afirma que não houve rebelião - está tratando o assunto apenas como uma “tentativa de rebelião”. A secretaria confirma que houve feridos, mas o levantamento do número de vítimas, assim como o de estragos materiais no presídio, ainda está sendo concluído. O diretor do CDP disse que dará maiores esclarecimentos sobre o assunto durante a tarde desta terça-feira (3).
(Jornal de Maringá Online)
Na tarde e na noite de segunda-feira (2), os 897 presos do CDP participaram de uma rebelião que durou cinco horas. A situação só foi controlada por volta das 22h, com a polícia utilizando cachorros e balas de borracha.
Falta de informações
O marido de Adriana Morato de Paula está preso há sete meses no CDP. Desde que soube da rebelião, por volta das 23h30 de segunda-feira (2), ela aguarda ansiosa em frente ao prédio para ter informações do estado de saúde dele. “Eu ouvi barulho de tiros, gritos e pedidos de socorro. Mas ninguém do CDP nos passa informações sobre a situação dos feridos. Tem mãe aqui que viu o filho sair todo arrebentado em cima de uma maca e não consegue saber, sequer, onde ele está sendo tratado”, conta Adriana.
Segundo Adriana, durante esta manhã, diretores do CDP mostraram uma marmita cheia de comida, provando que eles estavam sendo bem tratados. “Todos sabem que aquela refeição é dos agentes penitenciários. O prato dos detidos é bem menor. Queremos notícias verdadeiras, nenhum advogado está entrando no CDP. Isso é um absurdo, temos o direito de saber como estão nossos parentes”, diz, revoltada.
O Centro de Detenção Provisória está divulgando informações apenas por meio da assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Justiça (Seju). Por sua vez, a Seju afirma que não houve rebelião - está tratando o assunto apenas como uma “tentativa de rebelião”. A secretaria confirma que houve feridos, mas o levantamento do número de vítimas, assim como o de estragos materiais no presídio, ainda está sendo concluído. O diretor do CDP disse que dará maiores esclarecimentos sobre o assunto durante a tarde desta terça-feira (3).
(Jornal de Maringá Online)
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