Nos últimos dias três pais que tinham filhos envolvidos com o tráfico de drogas foram mortos na região de Londrina, Norte do estado. Na segunda-feira (23), Laide Isabel de Oliveira, 53 anos, morreu no hospital em que estava internada. Moradora de Cambé, ela foi baleada na cabeça na semana passada. Os bandidos estavam atrás do filho dela, um adolescente de 19 anos com passagens pela Polícia.
Outra vítima foi José Valdecir, 43 anos, que morreu no Hospital Universitário de Londrina depois de ficar oito dias internado. Ele foi baleado quando traficantes tentavam cobrar do filho dele uma dívida. O rapaz foi ferido de raspão e conseguiu fugir. O último caso foi registrado no fim de semana, Leôncio Silva da Costa, de 46 anos, foi morto com dois tiros, no Jardim União da Vitória, zona sul da cidade. Costa pedia punição para os assassinos do filho, um adolescente de 17 anos que foi morto por traficantes.
Moradores do Jardim União da Vitória dizem que os traficantes impõem regras ao bairro. “Estão falando que agora quem manda na comunidade são eles [os traficantes]. E que se quiser fazer qualquer coisa tem que ser do jeito deles”, comentou uma moradora, que não quis se identificar, a reportagem do Paraná TV 1ª Edição.
Um carro que teria sido usado no crime de Costa foi apreendido e o dono do veículo preso. A Polícia Civil ainda procura pelo assassino. Para o juiz da Infância e Juventude de Londrina, Ademir Richter, crianças e adolescentes mesmo que infratores são vítimas dos traficantes. “Esses adolescentes são descartáveis. A partir do momento que não servem mais para os traficantes eles já excluem o indivíduo”, afirmou.
Para o delegado-chefe da Polícia Civil, Sérgio Barroso, famílias que sofrem ameaças devem comunicar a polícia e se protegerem. “Às vezes até mudarem de cidade. Tirarem o filho do local ou passarem para parentes próximos que residem em outras cidades, para ele sair do círculo em que está vivendo, também são medidas que podem ser tomadas pelos familiares”, disse.
Sobre as providências que estão sendo tomadas no Jardim União da Vitória, o porta-voz da Polícia Militar (PM), tenente Ricardo Eguedis, informou que desde a morte de Costa, a PM está com grandes operações no bairro. “Temos realizado buscas, abordagens e o trabalho de inteligência está funcionando na localização de pessoas”, comentou.
Ao ser questionado pela reportagem que esteve no bairro e constatou que o policiamento não era maior do que o patrulhamento de rotina, Eguedis reafirmou que a PM já fez várias operações no bairro, que resultou na prisão de um dos suspeitos de matar Costa, e que em breve a polícia localizará o assassino.
(Jornal de Londrina)
Outra vítima foi José Valdecir, 43 anos, que morreu no Hospital Universitário de Londrina depois de ficar oito dias internado. Ele foi baleado quando traficantes tentavam cobrar do filho dele uma dívida. O rapaz foi ferido de raspão e conseguiu fugir. O último caso foi registrado no fim de semana, Leôncio Silva da Costa, de 46 anos, foi morto com dois tiros, no Jardim União da Vitória, zona sul da cidade. Costa pedia punição para os assassinos do filho, um adolescente de 17 anos que foi morto por traficantes.
Moradores do Jardim União da Vitória dizem que os traficantes impõem regras ao bairro. “Estão falando que agora quem manda na comunidade são eles [os traficantes]. E que se quiser fazer qualquer coisa tem que ser do jeito deles”, comentou uma moradora, que não quis se identificar, a reportagem do Paraná TV 1ª Edição.
Um carro que teria sido usado no crime de Costa foi apreendido e o dono do veículo preso. A Polícia Civil ainda procura pelo assassino. Para o juiz da Infância e Juventude de Londrina, Ademir Richter, crianças e adolescentes mesmo que infratores são vítimas dos traficantes. “Esses adolescentes são descartáveis. A partir do momento que não servem mais para os traficantes eles já excluem o indivíduo”, afirmou.
Para o delegado-chefe da Polícia Civil, Sérgio Barroso, famílias que sofrem ameaças devem comunicar a polícia e se protegerem. “Às vezes até mudarem de cidade. Tirarem o filho do local ou passarem para parentes próximos que residem em outras cidades, para ele sair do círculo em que está vivendo, também são medidas que podem ser tomadas pelos familiares”, disse.
Sobre as providências que estão sendo tomadas no Jardim União da Vitória, o porta-voz da Polícia Militar (PM), tenente Ricardo Eguedis, informou que desde a morte de Costa, a PM está com grandes operações no bairro. “Temos realizado buscas, abordagens e o trabalho de inteligência está funcionando na localização de pessoas”, comentou.
Ao ser questionado pela reportagem que esteve no bairro e constatou que o policiamento não era maior do que o patrulhamento de rotina, Eguedis reafirmou que a PM já fez várias operações no bairro, que resultou na prisão de um dos suspeitos de matar Costa, e que em breve a polícia localizará o assassino.
(Jornal de Londrina)
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