Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná, está enfrentando um surto de hepatite A. A informação foi confirmada no começo da semana pela 19ª Regional de Saúde. As autoridades reconhecem que até agora foram registrados 22 casos da doença. De acordo com a diretora do órgão, Cleide Cesco, os primeiros casos da doença são de um grupo de crianças de até 4 anos que frequentava uma mesma creche no bairro Aeroporto, na periferia da cidade.
Como a vacina contra a doença não é fornecida pelo Ministério da Saúde, as secretarias municipal e estadual da Saúde estão notificando os casos e tomando medidas sanitárias para conter o avanço da doença. Segundo Cleide Cesco, se for preciso até as aulas da rede pública podem ser suspensas.
Na segunda-feira, dia 6, o secretário da Saúde de Jacarezinho, Francisco Souza Filho, negou que as primeiras vítimas da doença fossem crianças de uma mesma creche, porém reconheceu que o surto começou no bairro Aeroporto, onde vivem cerca de 6 mil pessoas. A Vigilância Sanitária, explica o secretário, já está fazendo o bloqueio através de pesquisa sobre o contágio com parentes das vítimas da doença para evitar que quem ainda não foi exposto ao vírus tenha qualquer risco de contraí-lo.
“A maioria das pessoas que contraiu a doença já foi medicada e começa a apresentar melhoras no quadro clínico”, afirma o secretário. Nenhum dos casos é considerado grave.
A região onde surgiram os casos tem problemas crônicos de saneamento básico, um dos fatores predominantes para o surgimento da doença. A transmissão é causada por um vírus presente nas fezes de pessoas doentes ou pela água e alimentos contaminados.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, em 2008 foram registrados 774 casos de hepatites virais agudas – como é o caso da hepatite A – no Paraná. Em 2007 foram 1.591. Nos dois últimos anos foram registrados casos de mortes.
(Gazeta do Povo)
Como a vacina contra a doença não é fornecida pelo Ministério da Saúde, as secretarias municipal e estadual da Saúde estão notificando os casos e tomando medidas sanitárias para conter o avanço da doença. Segundo Cleide Cesco, se for preciso até as aulas da rede pública podem ser suspensas.
Na segunda-feira, dia 6, o secretário da Saúde de Jacarezinho, Francisco Souza Filho, negou que as primeiras vítimas da doença fossem crianças de uma mesma creche, porém reconheceu que o surto começou no bairro Aeroporto, onde vivem cerca de 6 mil pessoas. A Vigilância Sanitária, explica o secretário, já está fazendo o bloqueio através de pesquisa sobre o contágio com parentes das vítimas da doença para evitar que quem ainda não foi exposto ao vírus tenha qualquer risco de contraí-lo.
“A maioria das pessoas que contraiu a doença já foi medicada e começa a apresentar melhoras no quadro clínico”, afirma o secretário. Nenhum dos casos é considerado grave.
A região onde surgiram os casos tem problemas crônicos de saneamento básico, um dos fatores predominantes para o surgimento da doença. A transmissão é causada por um vírus presente nas fezes de pessoas doentes ou pela água e alimentos contaminados.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, em 2008 foram registrados 774 casos de hepatites virais agudas – como é o caso da hepatite A – no Paraná. Em 2007 foram 1.591. Nos dois últimos anos foram registrados casos de mortes.
(Gazeta do Povo)
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