O tenente-brigadeiro Ramon Cardoso afirmou nesta quinta-feira (4), no Recife, que as equipes vão focar a atenção no recolhimento dos destroços a partir de sexta-feira (5). Segundo ele, a prioridade até o momento era encontrar sobreviventes e corpos.
O Airbus da Air France partiu do Rio de Janeiro no domingo (31) em direção a Paris e desapareceu sobre o oceano. A aeronave levava 228 pessoas a bordo.
"A probabilidade de encontrar destroços é a mesma, porque sempre estamos fazendo o avistamento de destroços. No início, nós estávamos deixando que os destroços passassem, porque estávamos mais interessados em tentar descobrir sobreviventes ou corpos", afirmou Cardoso, que ressaltou que a cada minuto diminui a possibilidade de corpos serem encontrados por causa do tempo que passou após o acidente.
"Agora, nós vamos dar uma atenção maior para o recolhimento desses destroços. A partir de amanhã, vamos poder divulgar um pouco mais sobre o que nós encontrarmos, porque já estamos com todos os meios na área para fazer a coleta", afirma.
De acordo com Cardoso, muitos objetos de madeira que não fazem parte da aeronave foram encontrados. Mesmo não pertencendo ao avião, o material será levado para Fernando de Noronha e, após análise, será descartado. "Não podemos coletar o material, mesmo que seja lixo, e jogar de novo no mar. O material será trazido e descartado por não fazer parte da investigação."
"Nenhum material do avião foi recolhido", afirmou Cardoso. "O que nós vimos foram materiais pertencentes a uma aeronave que foram deixados por causa da prioridade de busca de corpos, mas até o momento nenhum pedaço da aeronave foi recuperado."
Cardoso explicou que a mancha de óleo avistada no mar não pertence a um avião, porque é uma quantidade muito pequena. "A maior probabilidade é que seja óleo de navio".
No caso do combustível, a probabilidade é que seja do avião, pois a substância encontrada não é usada em barcos.
"Nós não estamos escondendo nada", diz ministro da França sobre acidente
O ministro de Assuntos Exteriores da França, Bernard Kouchner, após encontro com familiares das vítimas do voo 447 da Air France, nesta quinta-feira (4), no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, rebateu as denúncias de que o governo francês estaria omitindo informações sobre as investigações do acidente.
“Nós não estamos escondendo nada. E não temos razão para esconder”, disse, aos jornalistas.
O ministro confirmou que recebeu as reclamações dos familiares. “Compreendo que eles se queixem, mas a verdade é que não posso inventar essas informações”, completou Bernard Kouchner.
Perguntado sobre a possibilidade de queda do avião, ele respondeu que nada está confirmado, mas não descarta nenhuma hipótese. O ministro francês ressaltou ainda que o avião tinha quatro anos, e passou por uma revisão em abril deste ano.
Kouchner afirmou ainda que está em contato permanente com todos os países envolvidos, e que cada informação nova tem que ser analisada. Segundo o ministro, as informações vão surgindo à medida que o inquérito evolui e que o governo francês pretende disponibilizá-las no site da embaixada brasileira.
(Globo.com)
O Airbus da Air France partiu do Rio de Janeiro no domingo (31) em direção a Paris e desapareceu sobre o oceano. A aeronave levava 228 pessoas a bordo.
"A probabilidade de encontrar destroços é a mesma, porque sempre estamos fazendo o avistamento de destroços. No início, nós estávamos deixando que os destroços passassem, porque estávamos mais interessados em tentar descobrir sobreviventes ou corpos", afirmou Cardoso, que ressaltou que a cada minuto diminui a possibilidade de corpos serem encontrados por causa do tempo que passou após o acidente.
"Agora, nós vamos dar uma atenção maior para o recolhimento desses destroços. A partir de amanhã, vamos poder divulgar um pouco mais sobre o que nós encontrarmos, porque já estamos com todos os meios na área para fazer a coleta", afirma.
De acordo com Cardoso, muitos objetos de madeira que não fazem parte da aeronave foram encontrados. Mesmo não pertencendo ao avião, o material será levado para Fernando de Noronha e, após análise, será descartado. "Não podemos coletar o material, mesmo que seja lixo, e jogar de novo no mar. O material será trazido e descartado por não fazer parte da investigação."
"Nenhum material do avião foi recolhido", afirmou Cardoso. "O que nós vimos foram materiais pertencentes a uma aeronave que foram deixados por causa da prioridade de busca de corpos, mas até o momento nenhum pedaço da aeronave foi recuperado."
Cardoso explicou que a mancha de óleo avistada no mar não pertence a um avião, porque é uma quantidade muito pequena. "A maior probabilidade é que seja óleo de navio".
No caso do combustível, a probabilidade é que seja do avião, pois a substância encontrada não é usada em barcos.
"Nós não estamos escondendo nada", diz ministro da França sobre acidente
O ministro de Assuntos Exteriores da França, Bernard Kouchner, após encontro com familiares das vítimas do voo 447 da Air France, nesta quinta-feira (4), no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, rebateu as denúncias de que o governo francês estaria omitindo informações sobre as investigações do acidente.
“Nós não estamos escondendo nada. E não temos razão para esconder”, disse, aos jornalistas.
O ministro confirmou que recebeu as reclamações dos familiares. “Compreendo que eles se queixem, mas a verdade é que não posso inventar essas informações”, completou Bernard Kouchner.
Perguntado sobre a possibilidade de queda do avião, ele respondeu que nada está confirmado, mas não descarta nenhuma hipótese. O ministro francês ressaltou ainda que o avião tinha quatro anos, e passou por uma revisão em abril deste ano.
Kouchner afirmou ainda que está em contato permanente com todos os países envolvidos, e que cada informação nova tem que ser analisada. Segundo o ministro, as informações vão surgindo à medida que o inquérito evolui e que o governo francês pretende disponibilizá-las no site da embaixada brasileira.
(Globo.com)
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