Desde que a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) passou o comando e fiscalização das rodovias federais para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em maio, caminhoneiros na região Noroeste estão abusando no peso das cargas. Segundo levantamento da concessionária Viapar, só no mês de junho o aumento foi de 654% em comparação com a média dos cinco primeiros meses do ano. Cada caminhão registrado com peso excedente nos últimos 30 dias tem carregado, em média, 29 toneladas a mais do que o limite permitido. Os números são da balança localizada na BR-376 no município de Nova Esperança.
Até a troca de responsabilidade de fiscalização das rodovias, policiais da PRE permaneciam 24 horas por dia no local e os caminhões com peso extra eram multados. Contudo, não faz parte das atribuições da Polícia Rodoviária Federal esse tipo de fiscalização, e com isso, as autuações deixaram de ser feitas. “A balança (que é da Viapar) continua funcionando, mas apenas para efeito de estatísticas. Não gera multas”, disse Claudio Roberto Machado, supervisor regional de operações da Viapar em Nova Esperança.
A PRF, por meio da assessoria de comunicação, esclareceu que em todo o Paraná, a responsabilidade pela checagem de peso dos caminhões é do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) e que o comando da PRF não impede que o órgão estadual exerça essa função. “Citamos como exemplo a BR-277, no trecho entre Curitiba e Paranaguá, que sempre esteve sob comando da Polícia Rodoviária Federal, e todas as autuações por excesso de peso nos postos de pesagem são lavrados hoje pelo DER-PR”, diz a nota de esclarecimento.
Machado contou que a solução pretendida é que o DER faça a nomeação de agentes que tenham autoridade para fazer autuações, mas que a Viapar ainda não entrou em contato com o governo do estado para oficializar a solicitação.
A maioria dos caminhões que andam irregularmente na região transporta areia. Cada modelo tem uma quantidade específica de carga máxima. Os bitrens de sete eixos, por exemplo, podem andar com um peso bruto de até 59,8 toneladas (caminhão mais a carga). “Isso quer dizer que esses caminhões já foram flagrados viajando com quase 90 toneladas”, explicou o supervisor da Viapar.
Os caminhões com excesso de carga comprometem a vida útil da malha viária, mas não é esse o principal problema. “A intenção da lei é preservar a segurança dos usuários, pois o peso extra pode fazer com que o caminhão perca a dirigibilidade. Os freios, a suspensão e o motor não são projetados para tanta carga, o que aumenta a probabilidade de um acidente”, explicou Machado.
Nas rodovias estaduais a checagem de peso nas balanças continua sendo feito pela PRE, a exemplo do que ocorre no posto de Peabiru. A multa mínima para excesso de peso é de R$ 85,13 mais o valor acumulativo conforme a quantidade acima do permitido. Essa situação acontece num momento em que resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) reduz de 7,5% para 5% a tolerância máxima sobre o limite de peso bruto transmitido por eixo, que vai entrar em vigor no dia 31 de dezembro.
Troca de comando
Os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão atuando nas rodovias federais, que antes estavam sob responsabilidade da 4.ª Companhia da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), na região Noroeste, desde a última quinta-feira (21). Um acórdão do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região autorizou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a retomar o controle de 3,4 mil quilômetros de estradas, há 30 anos sob domínio da Polícia Militar do Paraná.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, novas operações iriam ocorrer nesta segunda (25) nas rodovias que cortam a região Noroeste.
(Tudo Paraná)
Até a troca de responsabilidade de fiscalização das rodovias, policiais da PRE permaneciam 24 horas por dia no local e os caminhões com peso extra eram multados. Contudo, não faz parte das atribuições da Polícia Rodoviária Federal esse tipo de fiscalização, e com isso, as autuações deixaram de ser feitas. “A balança (que é da Viapar) continua funcionando, mas apenas para efeito de estatísticas. Não gera multas”, disse Claudio Roberto Machado, supervisor regional de operações da Viapar em Nova Esperança.
A PRF, por meio da assessoria de comunicação, esclareceu que em todo o Paraná, a responsabilidade pela checagem de peso dos caminhões é do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) e que o comando da PRF não impede que o órgão estadual exerça essa função. “Citamos como exemplo a BR-277, no trecho entre Curitiba e Paranaguá, que sempre esteve sob comando da Polícia Rodoviária Federal, e todas as autuações por excesso de peso nos postos de pesagem são lavrados hoje pelo DER-PR”, diz a nota de esclarecimento.
Machado contou que a solução pretendida é que o DER faça a nomeação de agentes que tenham autoridade para fazer autuações, mas que a Viapar ainda não entrou em contato com o governo do estado para oficializar a solicitação.
A maioria dos caminhões que andam irregularmente na região transporta areia. Cada modelo tem uma quantidade específica de carga máxima. Os bitrens de sete eixos, por exemplo, podem andar com um peso bruto de até 59,8 toneladas (caminhão mais a carga). “Isso quer dizer que esses caminhões já foram flagrados viajando com quase 90 toneladas”, explicou o supervisor da Viapar.
Os caminhões com excesso de carga comprometem a vida útil da malha viária, mas não é esse o principal problema. “A intenção da lei é preservar a segurança dos usuários, pois o peso extra pode fazer com que o caminhão perca a dirigibilidade. Os freios, a suspensão e o motor não são projetados para tanta carga, o que aumenta a probabilidade de um acidente”, explicou Machado.
Nas rodovias estaduais a checagem de peso nas balanças continua sendo feito pela PRE, a exemplo do que ocorre no posto de Peabiru. A multa mínima para excesso de peso é de R$ 85,13 mais o valor acumulativo conforme a quantidade acima do permitido. Essa situação acontece num momento em que resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) reduz de 7,5% para 5% a tolerância máxima sobre o limite de peso bruto transmitido por eixo, que vai entrar em vigor no dia 31 de dezembro.
Troca de comando
Os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão atuando nas rodovias federais, que antes estavam sob responsabilidade da 4.ª Companhia da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), na região Noroeste, desde a última quinta-feira (21). Um acórdão do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região autorizou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a retomar o controle de 3,4 mil quilômetros de estradas, há 30 anos sob domínio da Polícia Militar do Paraná.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, novas operações iriam ocorrer nesta segunda (25) nas rodovias que cortam a região Noroeste.
(Tudo Paraná)
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