sexta-feira, 17 de julho de 2009

Cliente leva facada de garçom após confusão em restaurante

Por causa de um desentendimento com um garçom em uma churrascaria, um homem teve a mão perfurada com uma faca, tendo que passar por cirurgia na tarde desta quinta-feira (16), em Curitiba. O vendedor Eloir Fontana, 40 anos, teve alguns tendões da mão direita rompidos e deve receber alta do hospital nesta sexta-feira (17).
O desentendimento ocorreu na Churrascaria Recanto Gaúcho, no Bairro Tarumã. A mulher do cliente, Danielle Gabriel Fontana, diz que ela, o marido e o filho de 11 anos não estavam sendo atendidos pelos garçons durante o almoço. A reclamação era de que as carnes do rodízio não chegavam à mesa. Na hora de fechar a conta, Fontana não pagou a taxa de 10% dos garçons. Depois disso, as versões da família e da gerência da churrascaria divergem.
Segundo Danielle, antes da confusão, o marido já havia reclamado do atendimento. “Depois disso é que eles não nos atenderam mesmo”, diz. Ao ir embora sem pagar a taxa dos garçons, um deles teria atacado Fontana. “Ele veio reclamar com meu marido de uma forma debochada pelo fato de não pagarmos os 10%. E em seguida enfiou a faca na mão dele”, afirma. Ainda segundo Danielle, ela teve que jogar uma garrafa no garçom para que ele não desferisse outro golpe no marido.
Já pela versão do garçom, que chegou a registrar queixa contra Fontana no 6.º Distrito Policial, no Capão da Imbuia, o cliente deu um tapa na bandeja de queijos que ele segurava, com o recipiente atingindo sua cabeça. No susto, o rapaz fez um movimento involuntário que acabou atingindo a mão do cliente. “Ele (Fontana) e a mulher fizeram uma novelinha na hora de pagar a conta. Chamaram todos os garçons de vagabundos e depois ele agrediu nosso funcionário, que é um rapaz tranquilo e nunca nos deu problema”, afirma o gerente da Recanto Gaúcho, Vanderlei Tcaczuk. Ainda segundo o gerente, a churrascaria não teria se negado a dar o descontar os 10%, como ainda não cobrou o rodízio do filho do casal.
Hospital
Danielle afirma que, logo após o incidente, um dos gerentes os levou ao Hospital das Nações, a poucos metros da churrascaria. “Ele disse que a churrascaria pagaria tudo no hospital. Depois nos ligaram dizendo que não iriam pagar. Trouxeram meu marido para um hospital particular sem saber se nós tínhamos dinheiro para pagar.” Só de anestesia, afirma Danielle, o valor cobrado seria de R$ 700.
Já a gerência da churrascaria afirma que não vai se responsabilizar pelo atendimento médico, já que a culpa pelo ferimento seria do próprio cliente. “Ainda se fosse um acidente, nós teríamos por que pagar. Mas como foi ele que causou a confusão, não vamos pagar”, afirma Tcaczuk.
(Tudo Paraná)

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