Uma engenheira eletricista de Curitiba desenvolveu sistema que possibilita a identificação de objetos por meio de um leitor e etiquetas que podem ser colocadas em roupas. O equipamento ajudará deficientes visuais na escolha das roupas, acessórios e na identificação de outros objetos.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Paranaense de Cegos motivou o projeto da engenheira Fabiane Kelle de Almeida, de 24 anos. Segundo o estudo, uma das preocupações dos deficientes visuais é saber se eles saem de casa usando roupas que combinam. O equipamento pretende resolver esse problema. Um circuito permite a gravação e posterior reprodução da voz do usuário. Ao passar a etiqueta da roupa por um leitor ligado ao circuito, o usuário saberá que peça é a escolhida.
A ferramenta, resultado do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Fabiane na faculdade de engenharia, pode ser aplicada no reconhecimento de diversos itens. “A ideia é facilitar a vida dos deficientes visuais. Com o leitor, eles podem ter mais independência. As etiquetas podem ser colocadas em alimentos, medicamentos, CDs e outros objetos”, afirma a engenheira.
Fabiane levou oito meses para desenvolver o Identificador de Objetos para Deficientes Visuais. “Quis desenvolver um TCC em que eu pudesse ajudar as pessoas, por isso criamos o circuito que auxilia a identificação de objetos. Acredito em sua utilidade e no benefício que pode trazer para quem não possui a visão”, diz.
A utilização do identificador é simples, de acordo com a criadora. Ao comprar uma peça de roupa, o usuário coloca uma das etiquetas, que possui códigos numéricos inscritos, passa o leitor, que identifica o código e grava uma mensagem de voz que indica qual é aquela peça – algo como “camiseta branca de manga curta”, por exemplo. Sempre que ele passar o leitor na peça com a etiqueta, o aparelho acionará a mensagem de voz, indicando ao usuário qual é o item específico.
Facilidade
Fabiane diz que a ideia do projeto surgiu depois que ela tomou contato com a pesquisa desenvolvida pelo Instituto Paranaense de Cegos, que identificava a necessidade dos deficientes visuais em combinar as roupas que vão usar. “Além de pensar no circuito que possibilitasse a identificação, escolhemos um tipo de etiqueta que tem um código numérico inscrito. Elas têm o tamanho de um botão de camisa e, uma vez na roupa, a peça pode ser lavada e passada, sem que isso a danifique”, afirma.
A engenheira explica que, utilizando tecnologia de identificação por rádio frequência (RFID), o leitor pode ser posicionado em qualquer direção e, mesmo assim, consegue ler o que há na etiqueta. É diferente do que acontece com os códigos de barra, em que o leitor deve ser posicionado sobre o código, no sentido das barras, para que haja a leitura.
O projeto, segundo Fabiane, vai passar por aprimoramentos. “A ideia é deixá-lo portátil e de fácil utilização. Por enquanto, ele funciona à base de corrente elétrica e os alto-falantes são caixinhas de som de computador, mas queremos deixá-lo no formato de um celular, funcionando com bateria e com microfone e alto-falantes acoplados no aparelho, para facilitar a vida dos usuários”.
(Globo.com)
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Paranaense de Cegos motivou o projeto da engenheira Fabiane Kelle de Almeida, de 24 anos. Segundo o estudo, uma das preocupações dos deficientes visuais é saber se eles saem de casa usando roupas que combinam. O equipamento pretende resolver esse problema. Um circuito permite a gravação e posterior reprodução da voz do usuário. Ao passar a etiqueta da roupa por um leitor ligado ao circuito, o usuário saberá que peça é a escolhida.
A ferramenta, resultado do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Fabiane na faculdade de engenharia, pode ser aplicada no reconhecimento de diversos itens. “A ideia é facilitar a vida dos deficientes visuais. Com o leitor, eles podem ter mais independência. As etiquetas podem ser colocadas em alimentos, medicamentos, CDs e outros objetos”, afirma a engenheira.
Fabiane levou oito meses para desenvolver o Identificador de Objetos para Deficientes Visuais. “Quis desenvolver um TCC em que eu pudesse ajudar as pessoas, por isso criamos o circuito que auxilia a identificação de objetos. Acredito em sua utilidade e no benefício que pode trazer para quem não possui a visão”, diz.
A utilização do identificador é simples, de acordo com a criadora. Ao comprar uma peça de roupa, o usuário coloca uma das etiquetas, que possui códigos numéricos inscritos, passa o leitor, que identifica o código e grava uma mensagem de voz que indica qual é aquela peça – algo como “camiseta branca de manga curta”, por exemplo. Sempre que ele passar o leitor na peça com a etiqueta, o aparelho acionará a mensagem de voz, indicando ao usuário qual é o item específico.
Facilidade
Fabiane diz que a ideia do projeto surgiu depois que ela tomou contato com a pesquisa desenvolvida pelo Instituto Paranaense de Cegos, que identificava a necessidade dos deficientes visuais em combinar as roupas que vão usar. “Além de pensar no circuito que possibilitasse a identificação, escolhemos um tipo de etiqueta que tem um código numérico inscrito. Elas têm o tamanho de um botão de camisa e, uma vez na roupa, a peça pode ser lavada e passada, sem que isso a danifique”, afirma.
A engenheira explica que, utilizando tecnologia de identificação por rádio frequência (RFID), o leitor pode ser posicionado em qualquer direção e, mesmo assim, consegue ler o que há na etiqueta. É diferente do que acontece com os códigos de barra, em que o leitor deve ser posicionado sobre o código, no sentido das barras, para que haja a leitura.
O projeto, segundo Fabiane, vai passar por aprimoramentos. “A ideia é deixá-lo portátil e de fácil utilização. Por enquanto, ele funciona à base de corrente elétrica e os alto-falantes são caixinhas de som de computador, mas queremos deixá-lo no formato de um celular, funcionando com bateria e com microfone e alto-falantes acoplados no aparelho, para facilitar a vida dos usuários”.
(Globo.com)
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