Com a confirmação da primeira morte por gripe A (H1N1) no Paraná, a procura por atendimento nas unidades de saúde deve aumentar ainda mais nos próximos dias. Consequentemente, avalia o secretário de Estado da Saúde, Gilberto Martin, pode haver demora no atendimento. “Eventualmente, em um ou outro local pode ter um tempo de espera maior, já que não temos como garantir isso 100%”, admite.
Apesar das aglomerações nas unidades de saúde, o médico Alceu Fontana Pacheco Júnior, presidente da Sociedade Paranaense de Infectologia (SPI), afirma que não há risco de transmissão enquanto se aguarda atendimento, desde que o paciente suspeito de estar contaminado esteja usando máscara. “Sempre que há aglomeração, seja onde for, há risco de contaminação. Mas se o paciente estiver com máscara, o vírus está isolado”, explica o médico.
Em Curitiba, o tempo médio de espera aumentou de 3 para 4 horas nos centros municipais de emergências médicas. Em alguns casos, a espera pelo atendimento pode chegar a 7 horas. Foi o caso do inspetor Cláudio Santos, na unidade Boqueirão, por exemplo. “Cheguei com meu filho (16 anos), que está com dor no peito e na garganta, por volta das 11 horas e ainda não fui atendido”, disse, às 18 horas.
No Boqueirão e nas outras duas unidades visitadas ontem pela reportagem (Cajuru e Boa Vista), quem chega com sintomas da gripe A (tosse, febre alta, dor muscular, dor de garganta ou outro) recebe máscara e é isolado até receber os primeiros cuidados.
Em Foz , a reclamação de demora é a mesma. No posto de saúde do bairro Morumbi, onde está concentrado o atendimento à gripe A, o movimento durante a noite, que geralmente é de 60 pacientes, chegou a 150 pessoas na terça-feira. Ontem à tarde, João Domingues de Lima, 52 anos, aguardava havia mais de duas horas para receber o atendimento inicial, feito por enfermeiras. Elas medem a pressão do paciente, verificam a febre e distribuem máscaras.
A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba também estuda a possibilidade de centralizar o atendimento dos pacientes com suspeita de gripe A (H1N1). Isso pode ocorrer caso continue aumentando a procura por diagnóstico nos próximos dias, segundo o diretor do sistema de urgência do município, Matheus Chomatas. Só a Unidade de Saúde do Boa Vista, com sede provisória no Bacacheri, já atendeu cerca de 200 pacientes nesta semana.
(Gazeta do Povo)
Apesar das aglomerações nas unidades de saúde, o médico Alceu Fontana Pacheco Júnior, presidente da Sociedade Paranaense de Infectologia (SPI), afirma que não há risco de transmissão enquanto se aguarda atendimento, desde que o paciente suspeito de estar contaminado esteja usando máscara. “Sempre que há aglomeração, seja onde for, há risco de contaminação. Mas se o paciente estiver com máscara, o vírus está isolado”, explica o médico.
Em Curitiba, o tempo médio de espera aumentou de 3 para 4 horas nos centros municipais de emergências médicas. Em alguns casos, a espera pelo atendimento pode chegar a 7 horas. Foi o caso do inspetor Cláudio Santos, na unidade Boqueirão, por exemplo. “Cheguei com meu filho (16 anos), que está com dor no peito e na garganta, por volta das 11 horas e ainda não fui atendido”, disse, às 18 horas.
No Boqueirão e nas outras duas unidades visitadas ontem pela reportagem (Cajuru e Boa Vista), quem chega com sintomas da gripe A (tosse, febre alta, dor muscular, dor de garganta ou outro) recebe máscara e é isolado até receber os primeiros cuidados.
Em Foz , a reclamação de demora é a mesma. No posto de saúde do bairro Morumbi, onde está concentrado o atendimento à gripe A, o movimento durante a noite, que geralmente é de 60 pacientes, chegou a 150 pessoas na terça-feira. Ontem à tarde, João Domingues de Lima, 52 anos, aguardava havia mais de duas horas para receber o atendimento inicial, feito por enfermeiras. Elas medem a pressão do paciente, verificam a febre e distribuem máscaras.
A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba também estuda a possibilidade de centralizar o atendimento dos pacientes com suspeita de gripe A (H1N1). Isso pode ocorrer caso continue aumentando a procura por diagnóstico nos próximos dias, segundo o diretor do sistema de urgência do município, Matheus Chomatas. Só a Unidade de Saúde do Boa Vista, com sede provisória no Bacacheri, já atendeu cerca de 200 pacientes nesta semana.
(Gazeta do Povo)
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