Um homem de 24 anos pode ter sido a primeira vítima da gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína, na região de Curitiba. O vigilante José Ricardo Maia faleceu por volta das 8 horas da manhã de domingo no Hospital e Maternidade Pinhais. O Brasil registrou até o momento 15 mortes causadas pela gripe A. O país tem 1.175 casos confirmados da doença. No Paraná, são 56 confirmações.
O hospital, único do município de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, foi interditado ontem à tarde para desinfecção e os quatro funcionários que tiveram contato direto com o paciente foram afastados: são dois enfermeiros, um médico e um auxiliar de enfermagem.
Os funcionários ficarão sem trabalhar até o resultado do exame que apontará se Maia tinha ou não o vírus Influenza A. Uma amostra de sangue do paciente foi encaminhada ao Rio de Janeiro ontem. O prazo inicial para a entrega é de três dias, mas a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que pode demorar mais porque a demanda nos laboratórios é grande.
O hospital tem 40 leitos e atende em média 120 pessoas por dia. Os cerca de 20 pacientes que estavam internados permaneceram no hospital ontem à tarde – apenas as novas consultas foram encaminhadas para outros locais. Segundo o diretor-técnico do hospital, Artur Zanellato, por ordem do Centro de Epidemiologia do estado o hospital vai reabrir hoje normalmente, após ser desinfectado.
“Os funcionários da recepção vão trabalhar com máscaras até que saia o resultado do exame. Também vamos ficar atentos aos sintomas”, diz. Zanellato afirma que não há motivos para pânico, porque o paciente com suspeita de gripe A ficou isolado o tempo todo. “Não há riscos de ele transmitir um possível vírus para os outros”, explica. Por outro lado, a secretária de Saúde de Pinhais, Vilma Serra, chegou a afirmar ontem que o hospital ficaria interditado (sem novos pacientes) até que se confirmasse se o caso foi ou não de infecção pelo vírus A (H1N1).
Sintomas
Maia procurou o hospital na última quinta-feira com febre alta, tosse e dificuldades respiratórias. O médico que o atendeu diagnosticou a suspeita da gripe A e o encaminhou para a unidade de saúde do Sítio Cercado. Segundo Paulo Maia, irmão da vítima, ele foi de moto até o posto. “Lá o médico receitou alguns medicamentos e o encaminhou para casa. No sábado, ele passou mal, sentiu muita dificuldade de respirar e voltou para o hospital de Pinhais. Como lá não tinha Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ele ficou isolado em um quarto”, explica o irmão. O laudo da causa da morte apresentado pelo hospital diz que Maia morreu de falência respiratória.
O vigilante entrou, dias antes dos primeiros sintomas, em contato com alguns argentinos que visitaram a empresa onde trabalhava. Depois disso, começou a apresentar sinais da gripe. Maia era casado e tinha uma filha de 2 anos. Ontem, a esposa encaminhou a menina para um pronto-socorro porque ela apresentava sinais de gripe.
Os familiares que tiveram contato com a vítima devem ficar em casa de quarentena, em observação. O corpo não vai para o Instituto Médico-Legal porque as amostras para exame foram retiradas no hospital. O caixão será lacrado para evitar a contaminação de amigos e parentes. De acordo com a assessoria da Secretaria de Saúde, em todos os casos de doença respiratória aguda grave há coleta de material para exame.
(Tudo Paraná)
O hospital, único do município de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, foi interditado ontem à tarde para desinfecção e os quatro funcionários que tiveram contato direto com o paciente foram afastados: são dois enfermeiros, um médico e um auxiliar de enfermagem.
Os funcionários ficarão sem trabalhar até o resultado do exame que apontará se Maia tinha ou não o vírus Influenza A. Uma amostra de sangue do paciente foi encaminhada ao Rio de Janeiro ontem. O prazo inicial para a entrega é de três dias, mas a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que pode demorar mais porque a demanda nos laboratórios é grande.
O hospital tem 40 leitos e atende em média 120 pessoas por dia. Os cerca de 20 pacientes que estavam internados permaneceram no hospital ontem à tarde – apenas as novas consultas foram encaminhadas para outros locais. Segundo o diretor-técnico do hospital, Artur Zanellato, por ordem do Centro de Epidemiologia do estado o hospital vai reabrir hoje normalmente, após ser desinfectado.
“Os funcionários da recepção vão trabalhar com máscaras até que saia o resultado do exame. Também vamos ficar atentos aos sintomas”, diz. Zanellato afirma que não há motivos para pânico, porque o paciente com suspeita de gripe A ficou isolado o tempo todo. “Não há riscos de ele transmitir um possível vírus para os outros”, explica. Por outro lado, a secretária de Saúde de Pinhais, Vilma Serra, chegou a afirmar ontem que o hospital ficaria interditado (sem novos pacientes) até que se confirmasse se o caso foi ou não de infecção pelo vírus A (H1N1).
Sintomas
Maia procurou o hospital na última quinta-feira com febre alta, tosse e dificuldades respiratórias. O médico que o atendeu diagnosticou a suspeita da gripe A e o encaminhou para a unidade de saúde do Sítio Cercado. Segundo Paulo Maia, irmão da vítima, ele foi de moto até o posto. “Lá o médico receitou alguns medicamentos e o encaminhou para casa. No sábado, ele passou mal, sentiu muita dificuldade de respirar e voltou para o hospital de Pinhais. Como lá não tinha Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ele ficou isolado em um quarto”, explica o irmão. O laudo da causa da morte apresentado pelo hospital diz que Maia morreu de falência respiratória.
O vigilante entrou, dias antes dos primeiros sintomas, em contato com alguns argentinos que visitaram a empresa onde trabalhava. Depois disso, começou a apresentar sinais da gripe. Maia era casado e tinha uma filha de 2 anos. Ontem, a esposa encaminhou a menina para um pronto-socorro porque ela apresentava sinais de gripe.
Os familiares que tiveram contato com a vítima devem ficar em casa de quarentena, em observação. O corpo não vai para o Instituto Médico-Legal porque as amostras para exame foram retiradas no hospital. O caixão será lacrado para evitar a contaminação de amigos e parentes. De acordo com a assessoria da Secretaria de Saúde, em todos os casos de doença respiratória aguda grave há coleta de material para exame.
(Tudo Paraná)
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