Com o auxílio de uma retroescavadeira, agentes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) iniciaram nesta segunda-feira (6) a retirada de aproximadamente 4 toneladas de BHC enterradas desde 1985, a cerca de quatro metros de profundidade, nos fundos do pátio do escritório da Funasa em Maringá.
O trabalho de remoção do material começou com a remoção de uma camada de concreto e de grande quantidade de terra no local. A operação deverá durar até a próxima quarta-feira, quando o resíduo, que está acondicionado em sacas e recoberto por lona plástica, será transferido para tambores de aço que serão lacrados e transportados até o município de Taboão da Serra – na região da Grande São Paulo – para ser incinerado a temperatura superior a 1.200 graus Celsius para evitar a contaminação do meio ambiente.
Considerado altamente tóxico, o BHC é um inseticida à base de hexaclorobenzeno que foi muito utilizado até a década de 1980 para combater a chamada “broca do café” e outras pragas da lavoura. Também era usado em campanhas da Vigilância Sanitária para eliminar a proliferação de piolhos, pulgas e outros insetos e moluscos, como o caramujo causador da leishmaniose ou o “bicho barbeiro” - transmissor da doença de Chagas.
De acordo com técnicos, a manipulação direta do veneno pode provocar intoxicação nas pessoas e afetar tecidos adiposos, originando doenças graves e até levar à morte por efeito cumulativo no organismo.
Descontaminação
A retirada e destinação correta do resíduo foi determinada em 2007 pelo Ministério Público ao IAP e à Funasa por considerar o produto como nocivo para o meio ambiente, com possibilidade de contaminação do lençol freático.
Ao receber licença ambiental da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb), a Funasa deu início ao processo de concorrência pública para definir uma empresa especializada para a remoção do resíduo tóxico. Venceu a licitação a empresa Saniplan, do Rio de Janeiro, que realiza todos os procedimentos técnicos para o transporte e incineração do material.
De acordo com o diretor geral da Secretaria de Meio Ambiente de Maringá, Sérgio Antonio Viotto Filho, a iniciativa pela retirada do resíduo representa mais um importante passo dado pelo município em relação ao atual contexto ecológico-ambiental.
“A retirada deste passivo do território maringaense reforça ainda mais o programa de despoluição e descontaminação do meio ambiente que vem sendo desenvolvido pela administração municipal”, finaliza.
(Bem Paraná)
O trabalho de remoção do material começou com a remoção de uma camada de concreto e de grande quantidade de terra no local. A operação deverá durar até a próxima quarta-feira, quando o resíduo, que está acondicionado em sacas e recoberto por lona plástica, será transferido para tambores de aço que serão lacrados e transportados até o município de Taboão da Serra – na região da Grande São Paulo – para ser incinerado a temperatura superior a 1.200 graus Celsius para evitar a contaminação do meio ambiente.
Considerado altamente tóxico, o BHC é um inseticida à base de hexaclorobenzeno que foi muito utilizado até a década de 1980 para combater a chamada “broca do café” e outras pragas da lavoura. Também era usado em campanhas da Vigilância Sanitária para eliminar a proliferação de piolhos, pulgas e outros insetos e moluscos, como o caramujo causador da leishmaniose ou o “bicho barbeiro” - transmissor da doença de Chagas.
De acordo com técnicos, a manipulação direta do veneno pode provocar intoxicação nas pessoas e afetar tecidos adiposos, originando doenças graves e até levar à morte por efeito cumulativo no organismo.
Descontaminação
A retirada e destinação correta do resíduo foi determinada em 2007 pelo Ministério Público ao IAP e à Funasa por considerar o produto como nocivo para o meio ambiente, com possibilidade de contaminação do lençol freático.
Ao receber licença ambiental da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb), a Funasa deu início ao processo de concorrência pública para definir uma empresa especializada para a remoção do resíduo tóxico. Venceu a licitação a empresa Saniplan, do Rio de Janeiro, que realiza todos os procedimentos técnicos para o transporte e incineração do material.
De acordo com o diretor geral da Secretaria de Meio Ambiente de Maringá, Sérgio Antonio Viotto Filho, a iniciativa pela retirada do resíduo representa mais um importante passo dado pelo município em relação ao atual contexto ecológico-ambiental.
“A retirada deste passivo do território maringaense reforça ainda mais o programa de despoluição e descontaminação do meio ambiente que vem sendo desenvolvido pela administração municipal”, finaliza.
(Bem Paraná)
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