O presidente da Câmara de Balsa Nova (região metropolitana), Lauro José Bubniak (PR), foi denunciado criminalmente pelo Ministério Público Estadual (MPE). Sergio Lech, conhecido como "Gambá", e Jairo José da Veiga Bueno, que tem o apelido de "Cicatriz", também foram denunciados pelo promotor de Justiça Aurélio José Aggio. Os três são acusados de causarem o incêndio criminoso no prédio da prefeitura de Balsa Nova, que aconteceu às 23h45 do dia 2 de janeiro. Bubniak nega envolvimento no crime.
A denúncia criminal foi feita no dia 29 de junho e a juíza da Vara Criminal de Campo Largo (que engloba Balsa Nova), Maria Fernanda Ferreira da Costa, acatou a denúncia no dia 3 de julho. A ação penal foi instaurada e os três acusados vão responder o processo em liberdade.
De acordo com a denúncia do MP, o presidente da Câmara e Jairo José da Veiga Bueno foram os autores intelectuais, mandantes e mentores do incêndio. O vereador Bubniak é acusado de oferecer R$ 5 mil em dinheiro para que Sergio Lech e Jairo Bueno colocassem fogo no prédio da prefeitura.
O texto assinado pelo promotor Aurélio José Aggio afirma que “através de uma das janelas do referido prédio, fazendo uso de álcool inflamável, estes atearam fogo sobre móveis, tecidos, materiais sintéticos e papéis existentes no interior da edificação, iniciando-se as chamas na dependência utilizada como sala de recepção, propagando-se para as dependências adjacentes, causando assim incêndio total do mobiliário e destruição parcial do prédio público...”
Os três foram denunciados no artigo 250 do Código Penal: “causar incêndio, expondo a perigo de vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem”. A pena, se forem condenados, é de 3 a 6 anos de prisão e pagamento de multa.
“Após o incêndio foi instaurado um inquérito policial pela delegacia de Araucária. Com base no que foi apurado fiz essa denúncia criminal, que dará início a ação penal. Agora é uma fase inicial para colher provas e ouvir testemunhas. Somente no final do processo será possível saber se os denunciados são culpados. Até lá, os acusados respondem em liberdade”, afirmou o promotor Aurélio José Aggio.
Briga política
O presidente da Câmara de Balsa Nova, Lauro José Bubniak, afirmou que ainda não foi notificado oficialmente pela Justiça. Ele nega envolvimento no incêndio. “Fiquei sabendo dessa denúncia por meio de terceiros. Não me preocupo com isso, porque não tenho envolvimento nisso. Isso é uma briga política. O prefeito sabe que sou uma pedra no sapato dele, estamos denunciando várias irregularidades da prefeitura”, afirmou Bubniak.
De acordo com o líder da prefeitura na Câmara, vereador Joel Bathke (PMDB), os demais vereadores vão analisar a situação depois que voltarem do recesso parlamentar, no dia 3 de agosto. “Vamos aguardar o que a Justiça vai dizer. Se houver condenação criminal ele já vai ser cassado automaticamente”, disse Bathke.
A Câmara de Balsa Nova tem 9 vereadores, destes, 5 são da oposição e 4 da situação. Como o presidente Bubniak não participa das votações, o plenário fica empatado em 4 vereadores para cada lado. “A briga é política mesmo, vão querer me afastar”, definiu o presidente da Casa. A reportagem não conseguiu o contato com os outros dois denunciados para comentarem o assunto.
Sem reformas
Seis meses depois do incêndio, que destruiu completamente o primeiro bloco da prefeitura de Balsa Nova, a situação no prédio é a mesma. Não foram feitas reformas no local. Segundo o chefe de gabinete do prefeito, Itaboraí Cordeiro, faltam recursos para o conserto. “O primeiro bloco ainda está destruído, não mexemos. O prefeito (Oswaldo Vanderlei Costa - PMDB) teve que ficar no Parque Manancial que abriga a prefeitura e a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente”, disse Cordeiro.
O chefe de gabinete afirmou que a administração municipal está tentando levantar recursos com o governo estadual para fazer as reformas no prédio da prefeitura.
(Tudo Paraná)
A denúncia criminal foi feita no dia 29 de junho e a juíza da Vara Criminal de Campo Largo (que engloba Balsa Nova), Maria Fernanda Ferreira da Costa, acatou a denúncia no dia 3 de julho. A ação penal foi instaurada e os três acusados vão responder o processo em liberdade.
De acordo com a denúncia do MP, o presidente da Câmara e Jairo José da Veiga Bueno foram os autores intelectuais, mandantes e mentores do incêndio. O vereador Bubniak é acusado de oferecer R$ 5 mil em dinheiro para que Sergio Lech e Jairo Bueno colocassem fogo no prédio da prefeitura.
O texto assinado pelo promotor Aurélio José Aggio afirma que “através de uma das janelas do referido prédio, fazendo uso de álcool inflamável, estes atearam fogo sobre móveis, tecidos, materiais sintéticos e papéis existentes no interior da edificação, iniciando-se as chamas na dependência utilizada como sala de recepção, propagando-se para as dependências adjacentes, causando assim incêndio total do mobiliário e destruição parcial do prédio público...”
Os três foram denunciados no artigo 250 do Código Penal: “causar incêndio, expondo a perigo de vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem”. A pena, se forem condenados, é de 3 a 6 anos de prisão e pagamento de multa.
“Após o incêndio foi instaurado um inquérito policial pela delegacia de Araucária. Com base no que foi apurado fiz essa denúncia criminal, que dará início a ação penal. Agora é uma fase inicial para colher provas e ouvir testemunhas. Somente no final do processo será possível saber se os denunciados são culpados. Até lá, os acusados respondem em liberdade”, afirmou o promotor Aurélio José Aggio.
Briga política
O presidente da Câmara de Balsa Nova, Lauro José Bubniak, afirmou que ainda não foi notificado oficialmente pela Justiça. Ele nega envolvimento no incêndio. “Fiquei sabendo dessa denúncia por meio de terceiros. Não me preocupo com isso, porque não tenho envolvimento nisso. Isso é uma briga política. O prefeito sabe que sou uma pedra no sapato dele, estamos denunciando várias irregularidades da prefeitura”, afirmou Bubniak.
De acordo com o líder da prefeitura na Câmara, vereador Joel Bathke (PMDB), os demais vereadores vão analisar a situação depois que voltarem do recesso parlamentar, no dia 3 de agosto. “Vamos aguardar o que a Justiça vai dizer. Se houver condenação criminal ele já vai ser cassado automaticamente”, disse Bathke.
A Câmara de Balsa Nova tem 9 vereadores, destes, 5 são da oposição e 4 da situação. Como o presidente Bubniak não participa das votações, o plenário fica empatado em 4 vereadores para cada lado. “A briga é política mesmo, vão querer me afastar”, definiu o presidente da Casa. A reportagem não conseguiu o contato com os outros dois denunciados para comentarem o assunto.
Sem reformas
Seis meses depois do incêndio, que destruiu completamente o primeiro bloco da prefeitura de Balsa Nova, a situação no prédio é a mesma. Não foram feitas reformas no local. Segundo o chefe de gabinete do prefeito, Itaboraí Cordeiro, faltam recursos para o conserto. “O primeiro bloco ainda está destruído, não mexemos. O prefeito (Oswaldo Vanderlei Costa - PMDB) teve que ficar no Parque Manancial que abriga a prefeitura e a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente”, disse Cordeiro.
O chefe de gabinete afirmou que a administração municipal está tentando levantar recursos com o governo estadual para fazer as reformas no prédio da prefeitura.
(Tudo Paraná)
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