A situação da Delegacia de Marialva se agravou na noite desta segunda-feira (6) quando um homem portador de tuberculose foi detido e colocado junto com os demais presos. Agora são oito internos, maior lotação desde 17 de março, quando a delegacia da cidade ficou proibida pela justiça de transferir os presos para Maringá. O espaço de cerca de cinco metros quadrados é improvisado e servia de depósito de produtos apreendidos. O local não conta com banheiro e tem pouca ventilação, o que pode piorar o estado do preso doente, além de oferecer risco de contaminação para os demais.
“Ele está usando máscara, mas o local é fechado e corre o risco de infectar os outros. Os demais presos estão reclamando”, disse a superintendente da Polícia Civil, Mari Fiorese. Segundo ela, há uma semana não havia nenhum detento, mas com a tentativa de assalto a banco em Itambé, dois homens foram levados para a delegacia. Na noite de segunda o homem com tuberculose foi preso por roubo e nesta terça-feira (7) chegou o oitavo detento.
A delegada Elza da Silva já tentou transferências para cidades como Mandaguari e Paranacity, mas as mesmas também estão superlotadas.
A Polícia Militar precisa ser constantemente chamada quando os presos precisam sair da sala que serve de cela. “A PM vem de manhã quando eles são tirados para ir ao banheiro e por volta de 17h, quando são levados para o banho”, disse Mari. “Se algum precisa ir ao banheiro de madrugada a PM precisa ser chamada”, completou.
A promotora de justiça da comarca, Maria Aparecida Moreli Pangoni, disse que pretende pedir a soltura e internamento do preso doente, visto que ele já estava em tratamento quando foi pego. “Quando a gente pensa que não pode ficar pior, fica. A situação é um caos”, disse ela. No fim de março a justiça concedeu liminar exigindo que o governo estadual transferisse os internos e começasse a construção de uma nova unidade prisional. Nada foi feito o governo conseguiu ainda que a liminar fosse suspensa em 19 de maio. “O MP vai entrar com um pedido de reconsideração dessa decisão, mas hoje a solução é muito mais política do que judicial”, afirmou a promotora. “Uma comarca sem acdeia pública é inadmissível. Coloca em risco a segurança de toda a população”, concluiu.
A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) foi procurada pela reportagem, que continua aguardando retorno.
(Jornal de Maringá)
“Ele está usando máscara, mas o local é fechado e corre o risco de infectar os outros. Os demais presos estão reclamando”, disse a superintendente da Polícia Civil, Mari Fiorese. Segundo ela, há uma semana não havia nenhum detento, mas com a tentativa de assalto a banco em Itambé, dois homens foram levados para a delegacia. Na noite de segunda o homem com tuberculose foi preso por roubo e nesta terça-feira (7) chegou o oitavo detento.
A delegada Elza da Silva já tentou transferências para cidades como Mandaguari e Paranacity, mas as mesmas também estão superlotadas.
A Polícia Militar precisa ser constantemente chamada quando os presos precisam sair da sala que serve de cela. “A PM vem de manhã quando eles são tirados para ir ao banheiro e por volta de 17h, quando são levados para o banho”, disse Mari. “Se algum precisa ir ao banheiro de madrugada a PM precisa ser chamada”, completou.
A promotora de justiça da comarca, Maria Aparecida Moreli Pangoni, disse que pretende pedir a soltura e internamento do preso doente, visto que ele já estava em tratamento quando foi pego. “Quando a gente pensa que não pode ficar pior, fica. A situação é um caos”, disse ela. No fim de março a justiça concedeu liminar exigindo que o governo estadual transferisse os internos e começasse a construção de uma nova unidade prisional. Nada foi feito o governo conseguiu ainda que a liminar fosse suspensa em 19 de maio. “O MP vai entrar com um pedido de reconsideração dessa decisão, mas hoje a solução é muito mais política do que judicial”, afirmou a promotora. “Uma comarca sem acdeia pública é inadmissível. Coloca em risco a segurança de toda a população”, concluiu.
A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) foi procurada pela reportagem, que continua aguardando retorno.
(Jornal de Maringá)
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