O Paraná está no topo do ranking de infrações de trânsito cometidas fora do estado de origem. De cada dez multas aplicadas em veículos nessas condições, duas são destinadas ao Paraná. Segundo dados do Registro Nacional de Informações de Trânsito (Renainf), os veículos paranaenses foram responsáveis por 19,33% dos mais de 10 milhões de infrações registradas no país de janeiro de 2004 até 30 de junho de 2008.
A rede do Renainf facilita a cobrança das multas cometidas fora do estado de origem. A falta de pagamento impede o licenciamento do veículo. O Paraná aderiu ao sistema em 2004. O último estado a entrar no Renainf foi o Tocantins, em dezembro do ano passado.
A diferença também incentiva fraudes para licenciar veículos importados que circulam em São Paulo e em outros estado. Há dois anos, a estimativa era que perto de 200 mil emplacados no Paraná estariam rodando em São Paulo.
Por outro lado, o Paraná foi o quarto colocado em autuações de infrações cometidas por veículos de outros estados. Aqui foram aplicados 4,4% das 10,44 milhões de infrações registradas pelo Renainf.
Em cifras, as multas aplicadas aqui resultaram numa receita de R$ 56.640.976,03. Já as infrações autuadas nos outros estados representam R$ 275.324.829,97. O Detran do Paraná fica com 13,3% das multas que aplica, para cobrir os custos com despesas administrativas e operacionais para processar as infrações e encaminhar os recursos aos estados de origem.
Arrecadação
Segundo Gizelle Niestodzinska, responsável pelo controle da Receita do Detran, o estado não arrecada muito, embora as cifras sejam altas, pois só tem participação nas multas de competência do governo estadual. “São as multas de proprietário e do veículo, como dirigir sem habilitação ou faltando algum equipamento do veículo”, explica. “A maioria das infrações são de estacionamento e circulação – que são de competência dos municípios.”
Ela explicou que a forma mais fácil de regularizar a situação do veículo é pagar a multa, porque ela bloqueia o seu licenciamento.
Fonte: Tudo Paraná
A rede do Renainf facilita a cobrança das multas cometidas fora do estado de origem. A falta de pagamento impede o licenciamento do veículo. O Paraná aderiu ao sistema em 2004. O último estado a entrar no Renainf foi o Tocantins, em dezembro do ano passado.
A diferença também incentiva fraudes para licenciar veículos importados que circulam em São Paulo e em outros estado. Há dois anos, a estimativa era que perto de 200 mil emplacados no Paraná estariam rodando em São Paulo.
Por outro lado, o Paraná foi o quarto colocado em autuações de infrações cometidas por veículos de outros estados. Aqui foram aplicados 4,4% das 10,44 milhões de infrações registradas pelo Renainf.
Em cifras, as multas aplicadas aqui resultaram numa receita de R$ 56.640.976,03. Já as infrações autuadas nos outros estados representam R$ 275.324.829,97. O Detran do Paraná fica com 13,3% das multas que aplica, para cobrir os custos com despesas administrativas e operacionais para processar as infrações e encaminhar os recursos aos estados de origem.
Arrecadação
Segundo Gizelle Niestodzinska, responsável pelo controle da Receita do Detran, o estado não arrecada muito, embora as cifras sejam altas, pois só tem participação nas multas de competência do governo estadual. “São as multas de proprietário e do veículo, como dirigir sem habilitação ou faltando algum equipamento do veículo”, explica. “A maioria das infrações são de estacionamento e circulação – que são de competência dos municípios.”
Ela explicou que a forma mais fácil de regularizar a situação do veículo é pagar a multa, porque ela bloqueia o seu licenciamento.
Fonte: Tudo Paraná
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