Sônia Maria Zeni Prosdócimo, de 61 anos, foi condenada nesta terça-feira (9) a 27 anos de prisão por matar os próprios pais, há três anos. A juíza Renata de Barcelos Costa, da 1ª Vara do Tribunal do Juri, em Curitiba, condenou a ré por matar Arnaldo Zeni, de 86 anos e Odette Zeni, 78. O advogado de defesa disse que não vai recorrer.
No início do julgamento, que começou ainda pela manhã, foi feita a leitura dos autos relembrando os detalhes do crime. Sônia matou os pais em dezembro de 2005. Seu filho, Márcio Prosdócimo foi cúmplice. Os dois moravam no mesmo terreno das vítimas e tinham as chaves da casa dos idosos. Munidos de meias, um fio elétrico e um transformador 220V, os homicidas entraram na residência de Arnaldo e Odette durante a madrugada.
Gilmário Ferraz Silveira, 34, estudante de Direito que assistiu ao julgamento, mostrou-se adepto da tese da defesa. "Acredito que a ré teve uma participação indireta, por isso merece uma pena de no máximo 15 anos".
O técnico judiciário Eduardo Casa Grande, de 31 anos, esperava a absolvição de Sônia. "O que ela cometeu foi um erro de julgamento, na hora em que imaginou que o filho estava sendo agredido", argumentou.
O primeiro a morrer foi Arnaldo, sufocado com a meia na boca e o nariz obstruído. Depois a dupla usou o transformador para dar choques em Odette afim de provocar um ataque cardíaco. Sem sucesso, a dupla resolveu embrulhar a cabeça da avó com papel-filme, usado para a conservação de alimentos. Os criminosos tentaram, no dia seguinte, simular para a polícia que ambas as mortes haviam ocorrido por causas naturais.
O policial Joacir Alves Motta, 45 anos, autor da prisão de Márcio e Sônia, prestou depoimento no julgamento. Segundo ele, a cena encontrada na casa dos aposentados, que moravam na Rua Hildebrando de Araújo, 429, Jardim Botânico, foi "trágica".
Os dois confessaram depois à polícia que mataram os idosos por eles “serem autoritários”. Márcio morreu 15 dias depois de ser detido pela polícia, por problemas pulmonares.
O promotor Cássio Roberto Chastalo pediu que a ré fosse condenada por duplo homicídio doloso (quando há a intenção de matar) triplamente qualificado –tortura, motivo torpe e sem chance de defesa, já que as vítimas foram pegas de surpresa. A defesa, representada pelo advogado Dálio Zippin Filho, admitia o homicídio, mas atribuiu a Márcio a culpa pela crueldade.
A juíza condenou Sônia a 13 anos de prisão pela morte de Arnaldo e 14 pela de Odette, totalizando 27 anos em reclusão.
Fonte: Gazeta do Povo Online
No início do julgamento, que começou ainda pela manhã, foi feita a leitura dos autos relembrando os detalhes do crime. Sônia matou os pais em dezembro de 2005. Seu filho, Márcio Prosdócimo foi cúmplice. Os dois moravam no mesmo terreno das vítimas e tinham as chaves da casa dos idosos. Munidos de meias, um fio elétrico e um transformador 220V, os homicidas entraram na residência de Arnaldo e Odette durante a madrugada.
Gilmário Ferraz Silveira, 34, estudante de Direito que assistiu ao julgamento, mostrou-se adepto da tese da defesa. "Acredito que a ré teve uma participação indireta, por isso merece uma pena de no máximo 15 anos".
O técnico judiciário Eduardo Casa Grande, de 31 anos, esperava a absolvição de Sônia. "O que ela cometeu foi um erro de julgamento, na hora em que imaginou que o filho estava sendo agredido", argumentou.
O primeiro a morrer foi Arnaldo, sufocado com a meia na boca e o nariz obstruído. Depois a dupla usou o transformador para dar choques em Odette afim de provocar um ataque cardíaco. Sem sucesso, a dupla resolveu embrulhar a cabeça da avó com papel-filme, usado para a conservação de alimentos. Os criminosos tentaram, no dia seguinte, simular para a polícia que ambas as mortes haviam ocorrido por causas naturais.
O policial Joacir Alves Motta, 45 anos, autor da prisão de Márcio e Sônia, prestou depoimento no julgamento. Segundo ele, a cena encontrada na casa dos aposentados, que moravam na Rua Hildebrando de Araújo, 429, Jardim Botânico, foi "trágica".
Os dois confessaram depois à polícia que mataram os idosos por eles “serem autoritários”. Márcio morreu 15 dias depois de ser detido pela polícia, por problemas pulmonares.
O promotor Cássio Roberto Chastalo pediu que a ré fosse condenada por duplo homicídio doloso (quando há a intenção de matar) triplamente qualificado –tortura, motivo torpe e sem chance de defesa, já que as vítimas foram pegas de surpresa. A defesa, representada pelo advogado Dálio Zippin Filho, admitia o homicídio, mas atribuiu a Márcio a culpa pela crueldade.
A juíza condenou Sônia a 13 anos de prisão pela morte de Arnaldo e 14 pela de Odette, totalizando 27 anos em reclusão.
Fonte: Gazeta do Povo Online
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