Em todo o ano passado, o Conselho Tutelar de Campo Mourão registrou pelo menos 25 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes. Mesmo sem a confirmação de alguns casos, a presidente do órgão, Titina de Oliveira Spindola, considera esse quadro alarmante, pela gravidade do problema. “Os abusos sexuais preocupam muito. Percebemos que as denúncias aumentaram nos últimos dois anos, principalmente por causa das campanhas que foram intensificadas em Campo Mourão. No ano passado recebemos várias denúncias anônimas. Antes existia até certa conivência da família, principalmente da mãe quando desconfiava do padrasto. Hoje elas mesmo vêm denunciar”, revela Titina.
O Conselho Tutelar registrou 2.224 atendimentos em 2008. Os principais casos foram de evasão escolar, negligência familiar, abandono intelectual, abandono de incapaz, maus tratos, entre outros. Titina explica que os abusos sexuais envolvem a classe mais humilde da sociedade. “Não que isso não aconteça na classe média e alta. Só que quando isso ocorre acaba não chegando até o Conselho Tutelar. Muitas vezes o exame não atesta conjunção carnal, que comprove estupro ou abuso sexual. No entanto, sabemos que existem outras formas de abuso que não tira a virgindade da criança”, observa a presidente do Conselho Tutelar.
Negligência familiar
O envolvimento de adolescentes com as drogas é outro drama que tem tirado a paz de muitas famílias. O problema é tão sério que muitos pais chegam ao ponto de querer abrir mão do filho. “Esse é um problema muito sério e que se torna ainda mais grave quando há negligência por parte dos pais. Muitos vestem a camisa e lutam para resgatar o filho, enquanto outros, em vez de buscar tratamento querem entregar o filho para o Conselho Tutelar.
Titina diz que a falta de comprometimento dos pais é o que mais preocupa, principalmente num momento em que o filho mais precisa de amparo. “Toda criança é fruto de um casal, seja separado ou mãe solteira. O estado precisa sim dar respaldo através de políticas públicas de atendimento, mas cabe aos pais assumirem o compromisso de resgatar esse filho.”
O Conselho Tutelar atende em uma sala anexo à Secretaria da Ação Social, na rua Brasil, 560, no jardim Laura. A presidente explica que o órgão não passa guarda, não regulamenta visita e não estabelece pensão alimentícia. “Isso está dentro da esfera do poder Judiciário, mas muita gente, por desconhecimento quer resolver esses casos por aqui.”, orienta
No ano passado o Conselho Tutelar recebeu 182 denúncias via telefone, através do celular 9125 6727 e pelo fixo, 3518 4426. “Entre as denúncias que também chamam muito a atenção são de pais que saem de casa e deixam crianças trancadas sozinhas. Já chegamos a encontrar crianças entre 4 e 5 anos e até bebê fechados em casa sem nenhum adulto”.
(Tribuna do Interior)
O Conselho Tutelar registrou 2.224 atendimentos em 2008. Os principais casos foram de evasão escolar, negligência familiar, abandono intelectual, abandono de incapaz, maus tratos, entre outros. Titina explica que os abusos sexuais envolvem a classe mais humilde da sociedade. “Não que isso não aconteça na classe média e alta. Só que quando isso ocorre acaba não chegando até o Conselho Tutelar. Muitas vezes o exame não atesta conjunção carnal, que comprove estupro ou abuso sexual. No entanto, sabemos que existem outras formas de abuso que não tira a virgindade da criança”, observa a presidente do Conselho Tutelar.
Negligência familiar
O envolvimento de adolescentes com as drogas é outro drama que tem tirado a paz de muitas famílias. O problema é tão sério que muitos pais chegam ao ponto de querer abrir mão do filho. “Esse é um problema muito sério e que se torna ainda mais grave quando há negligência por parte dos pais. Muitos vestem a camisa e lutam para resgatar o filho, enquanto outros, em vez de buscar tratamento querem entregar o filho para o Conselho Tutelar.
Titina diz que a falta de comprometimento dos pais é o que mais preocupa, principalmente num momento em que o filho mais precisa de amparo. “Toda criança é fruto de um casal, seja separado ou mãe solteira. O estado precisa sim dar respaldo através de políticas públicas de atendimento, mas cabe aos pais assumirem o compromisso de resgatar esse filho.”
O Conselho Tutelar atende em uma sala anexo à Secretaria da Ação Social, na rua Brasil, 560, no jardim Laura. A presidente explica que o órgão não passa guarda, não regulamenta visita e não estabelece pensão alimentícia. “Isso está dentro da esfera do poder Judiciário, mas muita gente, por desconhecimento quer resolver esses casos por aqui.”, orienta
No ano passado o Conselho Tutelar recebeu 182 denúncias via telefone, através do celular 9125 6727 e pelo fixo, 3518 4426. “Entre as denúncias que também chamam muito a atenção são de pais que saem de casa e deixam crianças trancadas sozinhas. Já chegamos a encontrar crianças entre 4 e 5 anos e até bebê fechados em casa sem nenhum adulto”.
(Tribuna do Interior)
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