O aparecimento de um puma (também conhecido como onça-parda ou suçuarana) e o ataque a dois cães e seis bezerros em propriedades rurais, em Araruna, Centro-Oeste paranaense, preocupa agricultores. Eles estão evitando trabalhar nas lavouras de mandioca e soja, e proibindo as crianças de andar sozinhas nos quintais e plantações.
Há uma semana, o agricultor João Alves de Souza, de 62 anos, acordou assustado às 5 horas com o latido intenso dos cães na propriedade e deparou com o felino, de cerca de um metro de altura, tentando atacar um de seus cães, amarrado a poucos metros da residência. “Ele só não conseguiu pegar o cachorro por conta da cerca de arame”, conta o agricultor. Segundo ele, para espantar o animal foi necessário dar um tiro para cima.
Para evitar o ataque a animais no pasto, Souza pretende pôr uma armadilha em locais onde o puma poderá aparecer. “A maior preocupação é com as crianças, pois elas não sabem se defender”, diz.
A dona de casa, Maria Janete de Oliveira, de 36 anos, percebeu a falta de dois bezerros no pasto e ao tentar localizá-los encontrou os animais mortos. “Os dois tiveram a cabeça e o pescoço devorados, e a onça-parda já foi vista na propriedade”, diz Maria, que evita deixar a filha de 4 anos brincar sozinha no quintal. Após o ataque aos bezerros, ela avisou o Instituto Ambiental do Paraná (IAP). “Eles orientaram para soltar rojões e cuidar das crianças. Não podemos ficar gastando sem saber onde está o bicho.”
Por causa dos ataques, o agricultor Gercilo Basani, de 66 anos, que teve um cão desaparecido, registrou boletim de ocorrência na delegacia de Araruna.
O agricultor Pedro Hansen, de 60 anos, acredita que os prejuízos com o ataque ultrapassam R$ 3 mil. “Foram quatro bezerros e dois cães mortos. Por duas vezes, uma durante a manhã e a outra ao anoitecer, os funcionários avistaram uma onça-parda, próximo às casas.” Por medo e precaução, ele e os funcionários estão evitando limpar uma lavoura de mandioca. “Depois de queimar várias caixas de fogos, tive o último bezerro morto pela onça-parda”, critica.
O chefe regional do IAP, Ricardo Carvalho, diz acreditar que o puma seja um animal nativo de uma reserva federal de 7 mil hectares a cerca de 30 km do local dos ataques. “Há 12 dias foi enviado a Curitiba um pedido de orientação de procedimentos, mas ainda não recebemos retorno”, diz, orientando os agricultores para não atirar no animal. “Em outro caso, o animal foi cercado, protegido e após algumas horas fugiu sem atacar ninguém.”
(Tudo Paraná)
Há uma semana, o agricultor João Alves de Souza, de 62 anos, acordou assustado às 5 horas com o latido intenso dos cães na propriedade e deparou com o felino, de cerca de um metro de altura, tentando atacar um de seus cães, amarrado a poucos metros da residência. “Ele só não conseguiu pegar o cachorro por conta da cerca de arame”, conta o agricultor. Segundo ele, para espantar o animal foi necessário dar um tiro para cima.
Para evitar o ataque a animais no pasto, Souza pretende pôr uma armadilha em locais onde o puma poderá aparecer. “A maior preocupação é com as crianças, pois elas não sabem se defender”, diz.
A dona de casa, Maria Janete de Oliveira, de 36 anos, percebeu a falta de dois bezerros no pasto e ao tentar localizá-los encontrou os animais mortos. “Os dois tiveram a cabeça e o pescoço devorados, e a onça-parda já foi vista na propriedade”, diz Maria, que evita deixar a filha de 4 anos brincar sozinha no quintal. Após o ataque aos bezerros, ela avisou o Instituto Ambiental do Paraná (IAP). “Eles orientaram para soltar rojões e cuidar das crianças. Não podemos ficar gastando sem saber onde está o bicho.”
Por causa dos ataques, o agricultor Gercilo Basani, de 66 anos, que teve um cão desaparecido, registrou boletim de ocorrência na delegacia de Araruna.
O agricultor Pedro Hansen, de 60 anos, acredita que os prejuízos com o ataque ultrapassam R$ 3 mil. “Foram quatro bezerros e dois cães mortos. Por duas vezes, uma durante a manhã e a outra ao anoitecer, os funcionários avistaram uma onça-parda, próximo às casas.” Por medo e precaução, ele e os funcionários estão evitando limpar uma lavoura de mandioca. “Depois de queimar várias caixas de fogos, tive o último bezerro morto pela onça-parda”, critica.
O chefe regional do IAP, Ricardo Carvalho, diz acreditar que o puma seja um animal nativo de uma reserva federal de 7 mil hectares a cerca de 30 km do local dos ataques. “Há 12 dias foi enviado a Curitiba um pedido de orientação de procedimentos, mas ainda não recebemos retorno”, diz, orientando os agricultores para não atirar no animal. “Em outro caso, o animal foi cercado, protegido e após algumas horas fugiu sem atacar ninguém.”
(Tudo Paraná)
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