O coração de Bruno Ramon Pereira, de 15 anos, parou ontem às 11h30. Ele teve morte cerebral na tarde de sábado, mas a família resolveu esperar a parada cardíaca para permitir que os aparelhos fossem desligados. Bruno teve traumatismo craniano e estava em coma induzido na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Bom Jesus, em Ponta Grossa. Ele estava no brinquedo Kamikaze, num parque de diversões em Castro, nos Campos Gerais, que partiu ao meio em movimento no último dia 22. O corpo será enterrado hoje, às 10 horas, no Cemitério Frei Mathias, em Castro.
O corpo foi examinado no Instituto Médico-Legal (IML) de Ponta Grossa e encaminhado para a capela Ávila, no centro de Castro, onde é velado desde o fim da tarde de ontem. Parentes evitam dar entrevistas e não autorizaram o hospital a dar informações sobre o caso. Um tio de Bruno disse apenas que todos estão abalados e que a família optou por não doar os órgãos. Sobre as responsabilidades do acidente, os parentes ainda não tinham discutido o assunto.
Bruno era filho único e estudava no 1º ano do ensino médio do Colégio Estadual Antônio e Marcos Cavanis. As aulas não serão suspensas hoje, mas a turma de Bruno será dispensada para o enterro. A diretora, Claudia Madalena Machado, diz que o clima no colégio é de comoção. “Desde quando ele foi internado sofremos muito porque as informações sobre seu estado de saúde que chegavam até nós eram desencontradas. Todos nós estamos muito tristes”, afirma.
Responsabilidades
O brinquedo Kamikaze foi construído de forma artesanal em maio de 2007 por Claudinei Aparecido de Moura, de Curitiba. Ele foi convidado por Reinaldo Rodrigues dos Santos a montar o Kamikaze e o carrinho de choque no parque de diversões como parte da programação de 305 anos de Castro. Moura ficou preso por uma noite na delegacia de Castro, mas foi liberado. Santos prestou depoimento na última sexta-feira e disse que foi contratado informalmente pela prefeitura.
O parque não tinha alvará de funcionamento nem vistoria do Corpo de Bombeiros. A prefeitura afirmou ter mandado ofício a todos os órgãos de segurança sobre o evento, mas não foi encaminhado nenhum pedido de vistoria. Uma sindicância interna foi aberta pela Procuradoria Geral do Município, com prazo de conclusão de 30 dias.
O delegado que assumiu o caso na última quinta-feira, Eduardo Mady Barbosa, não adiantou quem serão os indiciados. Na próxima quinta-feira ele ouvirá um funcionário da prefeitura responsável pela contratação do organizador do parque. Por enquanto, segundo ele, o caso está sendo investigado como homicídio culposo (sem intenção de matar), mas lembra que a tipificação do crime vai depender da avaliação do Ministério Público e do Judiciário. O inquérito será concluído até o próximo dia 22 com os depoimentos de testemunhas e os laudos periciais.
(Gazeta do Povo)
O corpo foi examinado no Instituto Médico-Legal (IML) de Ponta Grossa e encaminhado para a capela Ávila, no centro de Castro, onde é velado desde o fim da tarde de ontem. Parentes evitam dar entrevistas e não autorizaram o hospital a dar informações sobre o caso. Um tio de Bruno disse apenas que todos estão abalados e que a família optou por não doar os órgãos. Sobre as responsabilidades do acidente, os parentes ainda não tinham discutido o assunto.
Bruno era filho único e estudava no 1º ano do ensino médio do Colégio Estadual Antônio e Marcos Cavanis. As aulas não serão suspensas hoje, mas a turma de Bruno será dispensada para o enterro. A diretora, Claudia Madalena Machado, diz que o clima no colégio é de comoção. “Desde quando ele foi internado sofremos muito porque as informações sobre seu estado de saúde que chegavam até nós eram desencontradas. Todos nós estamos muito tristes”, afirma.
Responsabilidades
O brinquedo Kamikaze foi construído de forma artesanal em maio de 2007 por Claudinei Aparecido de Moura, de Curitiba. Ele foi convidado por Reinaldo Rodrigues dos Santos a montar o Kamikaze e o carrinho de choque no parque de diversões como parte da programação de 305 anos de Castro. Moura ficou preso por uma noite na delegacia de Castro, mas foi liberado. Santos prestou depoimento na última sexta-feira e disse que foi contratado informalmente pela prefeitura.
O parque não tinha alvará de funcionamento nem vistoria do Corpo de Bombeiros. A prefeitura afirmou ter mandado ofício a todos os órgãos de segurança sobre o evento, mas não foi encaminhado nenhum pedido de vistoria. Uma sindicância interna foi aberta pela Procuradoria Geral do Município, com prazo de conclusão de 30 dias.
O delegado que assumiu o caso na última quinta-feira, Eduardo Mady Barbosa, não adiantou quem serão os indiciados. Na próxima quinta-feira ele ouvirá um funcionário da prefeitura responsável pela contratação do organizador do parque. Por enquanto, segundo ele, o caso está sendo investigado como homicídio culposo (sem intenção de matar), mas lembra que a tipificação do crime vai depender da avaliação do Ministério Público e do Judiciário. O inquérito será concluído até o próximo dia 22 com os depoimentos de testemunhas e os laudos periciais.
(Gazeta do Povo)
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