O Departamento Estadual de Trânsito (Detran/PR) – que desde o ano passado tem submetido os paranaenses a longas filas e à demora no atendimento para obtenção e renovação de carteira de habilitação – teve um superávit de R$ 311 milhões nos últimos quatro anos. Os números foram apresentados ontem pelo líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado Élio Rusch (DEM), para quem não há justificativa para os problemas que o órgão vem enfrentando no atendimento à população.
“É de estranhar essa dificuldade crônica enfrentada pelo Detran, já que o dinheiro não é problema. Nos últimos quatro anos, o Detran teve um superávit em suas contas de R$ 311 milhões”, disse. Segundo informações do Detran, no ano de 2005 o superávit foi de R$ 96 milhões. Em 2007 o valor foi de R$ 58 milhões e em 2008 saltou para R$ 156 milhões. “Esses valores foram repassados ao Tesouro do Estado. Não dá para entender porque não usaram para melhorar os serviços. É impossível que o Detran não aprimore o sistema para dar atendimento digno aos usuários”, afirmou Rusch.
Já em 2006 o Detran informa ter tido um superávit de R$ 244 mil, valor que chamou a atenção do líder da oposição, por estar bem abaixo da média e por se tratar de ano de eleições. “Será coincidência? Pelos dados consultados não houve diferença considerável no número de atendimento. Por que então em 2006 o superávit foi tão baixo?”, questionou.
As informações foram obtidas através de resposta do Detran ao requerimento da bancada da oposição aprovado no último dia 24. “O que nos preocupa é que em nenhum momento o Detran diz o que está fazendo para solucionar os problemas daqueles que precisam renovar a carteira. Estamos em março e o exame de vista está sendo marcado para maio. São no mínimo dois meses para fazer todos os procedimentos”, relatou. “Com o dinheiro que está sobrando, o Detran poderia contratar novas clínicas para que as pessoas não fiquem meses esperando para tirar a carteira”, cobrou Rusch, se referindo às duas clínicas médicas que atendem em Curitiba e que não conseguem dar conta da demanda.
O deputado lembrou ainda que o Detran pode fazer contratação emergencial de pessoal porque tem recursos de sobra e autonomia, por se tratar de uma autarquia.
(Bem Paraná)
“É de estranhar essa dificuldade crônica enfrentada pelo Detran, já que o dinheiro não é problema. Nos últimos quatro anos, o Detran teve um superávit em suas contas de R$ 311 milhões”, disse. Segundo informações do Detran, no ano de 2005 o superávit foi de R$ 96 milhões. Em 2007 o valor foi de R$ 58 milhões e em 2008 saltou para R$ 156 milhões. “Esses valores foram repassados ao Tesouro do Estado. Não dá para entender porque não usaram para melhorar os serviços. É impossível que o Detran não aprimore o sistema para dar atendimento digno aos usuários”, afirmou Rusch.
Já em 2006 o Detran informa ter tido um superávit de R$ 244 mil, valor que chamou a atenção do líder da oposição, por estar bem abaixo da média e por se tratar de ano de eleições. “Será coincidência? Pelos dados consultados não houve diferença considerável no número de atendimento. Por que então em 2006 o superávit foi tão baixo?”, questionou.
As informações foram obtidas através de resposta do Detran ao requerimento da bancada da oposição aprovado no último dia 24. “O que nos preocupa é que em nenhum momento o Detran diz o que está fazendo para solucionar os problemas daqueles que precisam renovar a carteira. Estamos em março e o exame de vista está sendo marcado para maio. São no mínimo dois meses para fazer todos os procedimentos”, relatou. “Com o dinheiro que está sobrando, o Detran poderia contratar novas clínicas para que as pessoas não fiquem meses esperando para tirar a carteira”, cobrou Rusch, se referindo às duas clínicas médicas que atendem em Curitiba e que não conseguem dar conta da demanda.
O deputado lembrou ainda que o Detran pode fazer contratação emergencial de pessoal porque tem recursos de sobra e autonomia, por se tratar de uma autarquia.
(Bem Paraná)
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