A comunidade do bairro Primavera, na periferia de Guarapuava, na Região central do Paraná, ainda está assustada com o crime praticado na madrugada de sexta-feira por um menino de 11 anos. Ele disparou quatro tiros contra o pai, de 38 anos, para evitar que ele continuasse agredindo a família. O garoto está sendo acompanhado por psicólogos da rede municipal e a família deixou a residência onde ocorreu o homicídio. Por ser criança, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o garoto não vai responder criminalmente pela morte, mas receberá medidas de proteção por meio do Conselho Tutelar.
Moacir Marcos Mikulis era caminhoneiro e estava em casa no feriado prolongado de Páscoa. Ele começou a discutir com a esposa, Dulce Mara Mikulis, na madrugada da Sexta-Feira Santa. Para fazer o pai parar de bater na mãe, o filho do meio, de 11 anos, foi até a penteadeira do quarto e pegou a arma do pai. Ele disparou quatro vezes e correu com a mãe e os irmãos, de 16 e de 7 anos, para o banheiro, onde permaneceram trancados até o amanhecer. Por volta das 8 horas, eles saíram do banheiro e viram o corpo de Moacir no chão. A mãe chamou a Polícia Militar, que chegou por volta das 9 horas. Para o conselheiro tutelar que acompanha o caso, Rodrigo Henke, a família teve medo de sair, pois não sabia se Mikulis estava morto.
Vizinhos contaram ao Conselho Tutelar e à polícia que Mikulis era agressivo. “A arma que ele possuía estava irregular e, pelos nossos levantamentos, ele já ficou preso em delegacia, mas não conseguimos apurar o motivo”, confirma o tenente oficial de Comunicação Social da Polícia Militar, Fábio Antonio Matucheski Zarpelon. O delegado-adjunto da Polícia Civil, Cristiano Augusto Quintas dos Santos, adiantou que a Polícia Civil está levantando se havia queixas de agressão da família contra Mikulis e se ele tinha antecedentes. “Abrimos inquérito por homicídio, mas como uma forma de compilar os documentos que serão encaminhados à Vara da Infância”, acrescenta.
O conselheiro Henke explica que, por ser criança, o menino não irá responder pelo ato infracional com medidas socioeducativas, como privação da liberdade. Ele será atendido com medidas protetivas, como prevê o ECA, como acompanhamento psicológico. “Se ele estivesse em situação de risco, seria retirado da família e encaminhado para um abrigo, mas não é o caso, a mãe o trata com muito zelo”, acrescenta.
A família está dividida entre as casas dos avós paternos e maternos. A mãe não foi encontrada pela reportagem. A avó paterna, Odete Mikulis, preferiu não dar declarações. Ela afirmou apenas que o Conselho Tutelar e a Polícia Civil estão acompanhando o caso. Vizinhos, que preferiram não se identificar, disseram que Mikulis passava a maior parte do tempo em viagem. Segundo eles, na noite do homicídio não foram ouvidos gritos nem discussões, apenas os tiros. Ele morreu foi atingido na barriga, peito, boca e nariz.
(Tudo Paraná)
Moacir Marcos Mikulis era caminhoneiro e estava em casa no feriado prolongado de Páscoa. Ele começou a discutir com a esposa, Dulce Mara Mikulis, na madrugada da Sexta-Feira Santa. Para fazer o pai parar de bater na mãe, o filho do meio, de 11 anos, foi até a penteadeira do quarto e pegou a arma do pai. Ele disparou quatro vezes e correu com a mãe e os irmãos, de 16 e de 7 anos, para o banheiro, onde permaneceram trancados até o amanhecer. Por volta das 8 horas, eles saíram do banheiro e viram o corpo de Moacir no chão. A mãe chamou a Polícia Militar, que chegou por volta das 9 horas. Para o conselheiro tutelar que acompanha o caso, Rodrigo Henke, a família teve medo de sair, pois não sabia se Mikulis estava morto.
Vizinhos contaram ao Conselho Tutelar e à polícia que Mikulis era agressivo. “A arma que ele possuía estava irregular e, pelos nossos levantamentos, ele já ficou preso em delegacia, mas não conseguimos apurar o motivo”, confirma o tenente oficial de Comunicação Social da Polícia Militar, Fábio Antonio Matucheski Zarpelon. O delegado-adjunto da Polícia Civil, Cristiano Augusto Quintas dos Santos, adiantou que a Polícia Civil está levantando se havia queixas de agressão da família contra Mikulis e se ele tinha antecedentes. “Abrimos inquérito por homicídio, mas como uma forma de compilar os documentos que serão encaminhados à Vara da Infância”, acrescenta.
O conselheiro Henke explica que, por ser criança, o menino não irá responder pelo ato infracional com medidas socioeducativas, como privação da liberdade. Ele será atendido com medidas protetivas, como prevê o ECA, como acompanhamento psicológico. “Se ele estivesse em situação de risco, seria retirado da família e encaminhado para um abrigo, mas não é o caso, a mãe o trata com muito zelo”, acrescenta.
A família está dividida entre as casas dos avós paternos e maternos. A mãe não foi encontrada pela reportagem. A avó paterna, Odete Mikulis, preferiu não dar declarações. Ela afirmou apenas que o Conselho Tutelar e a Polícia Civil estão acompanhando o caso. Vizinhos, que preferiram não se identificar, disseram que Mikulis passava a maior parte do tempo em viagem. Segundo eles, na noite do homicídio não foram ouvidos gritos nem discussões, apenas os tiros. Ele morreu foi atingido na barriga, peito, boca e nariz.
(Tudo Paraná)
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