Marinha e Aeronáutica anunciaram no início da noite deste domingo (7) o resgate no mar de mais 12 corpos de ocupantes do voo 447 da Air France, que desapareceu no último dia 31 depois de ter partido do Rio de Janeiro com destino a Paris, na França. Com os outros cinco corpos que haviam sido resgatados até esta manhã, chega a 17 os cadáveres recolhidos desde o início das operações de busca em alto mar, na altura do arquipélago de Fernando de Noronha, segundo informou o tenente-coronel Henry Munhoz, da Aeronáutica.
As equipes brasileiras resgataram nove corpos: quatro homens, quatro mulheres e um ainda não identificado. Os outros oito foram resgatados por uma fragata francesa.
Os primeiros corpos devem chegar à Fernando de Noronha na segunda-feira (8), e não mais na tarde deste domingo. Isso porque a fragata Constituição, que levava os dois corpos retirados do mar no sábado (6), teve que voltar para buscar os que foram encontrados neste domingo.
O trabalho de resgate continua concentrado a cerca de 70 km do ponto de onde foi enviada a última mensagem de pane pelo Airbus da Air France, mas vai sendo aos poucos ampliada a área de buscas. O local onde a maior parte dos destroços foram recolhidos fica a 1.150 quilômetors de Recife.
"Essa distância significa, por exemplo, ir de São Paulo a Porto Alegre de ônibus em 18 horas. Imaginando que essas distâncias serão percorridas por navios e alguns pequenos trechos por aeronaves, dá para se ter uma percepção de como o processo logístico é complexo", exemplificou o oficial.
Novas informações serão divulgadas pela Marinha e pela Aeronáutica na segunda-feira, às 11 horas e às 19 horas.
Identificação será feita em Recife
O trabalho de identificação será feito em Recife, para onde os corpos serão levados depois de uma parada inicial em Fernando de Noronha. Todas as ruas num raio de um quilômetro do Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife estão interditadas, para facilitar o acesso das equipes encarregadas de transportar os corpos de vítimas.
O pedido partiu da Secretaria de Defesa Social. Policiais civis também estão no local para impedir que curiosos circulem perto do IML. Há também carros dos Bombeiros de plantão na frente do instituto. O IML vai funcionar em esquema especial, cuja definição vai depender do número de vítimas que para lá forem levadas.
Corpos estão sem documentos
O comando da Aeronáutica destacou que os corpos recolhidos estão desvinculados de documentos ou destroços do avião. Com isso, negou informações divulgadas no sábado que um dos corpos ainda estaria preso a uma poltrona, o que criou esperanças entre os parentes que poderia ser identificado pela localização dos passageiros na aeronave.
Foram localizadas duas poltronas, que a Air France já confirmou que pertencem à companhia. Segundo a Aeronáutica, não há mais dúvidas de que os corpos e destroços encontrados no mar são do voo 447 da Air France.
"Não há dúvidas de que todas os corpos e partes de avião encontrados são do voo acidente", informou o comando da Aeronáutica, que no sábado divulgou um vídeo das buscas.
De acordo com a Aeronáutica, "centenas de itens estão sendo localizados e armazenados" na região do acidente.
Não serão divulgadas à imprensa, no entanto, novas informações sobre destroços encontrados. Os dados serão transmitidos apenas às famílias dos passageiros e tripulantes, a quem caberá informar ou não a imprensa. O material ficará disponível para análise das autoridades francesas, responsáveis pela investigação do acidente.
"Não queremos criar mais sofrimentos e apreensão para as famílias", disse o comando da Aeronáutica.
(Globo.com)
As equipes brasileiras resgataram nove corpos: quatro homens, quatro mulheres e um ainda não identificado. Os outros oito foram resgatados por uma fragata francesa.
Os primeiros corpos devem chegar à Fernando de Noronha na segunda-feira (8), e não mais na tarde deste domingo. Isso porque a fragata Constituição, que levava os dois corpos retirados do mar no sábado (6), teve que voltar para buscar os que foram encontrados neste domingo.
O trabalho de resgate continua concentrado a cerca de 70 km do ponto de onde foi enviada a última mensagem de pane pelo Airbus da Air France, mas vai sendo aos poucos ampliada a área de buscas. O local onde a maior parte dos destroços foram recolhidos fica a 1.150 quilômetors de Recife.
"Essa distância significa, por exemplo, ir de São Paulo a Porto Alegre de ônibus em 18 horas. Imaginando que essas distâncias serão percorridas por navios e alguns pequenos trechos por aeronaves, dá para se ter uma percepção de como o processo logístico é complexo", exemplificou o oficial.
Novas informações serão divulgadas pela Marinha e pela Aeronáutica na segunda-feira, às 11 horas e às 19 horas.
Identificação será feita em Recife
O trabalho de identificação será feito em Recife, para onde os corpos serão levados depois de uma parada inicial em Fernando de Noronha. Todas as ruas num raio de um quilômetro do Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife estão interditadas, para facilitar o acesso das equipes encarregadas de transportar os corpos de vítimas.
O pedido partiu da Secretaria de Defesa Social. Policiais civis também estão no local para impedir que curiosos circulem perto do IML. Há também carros dos Bombeiros de plantão na frente do instituto. O IML vai funcionar em esquema especial, cuja definição vai depender do número de vítimas que para lá forem levadas.
Corpos estão sem documentos
O comando da Aeronáutica destacou que os corpos recolhidos estão desvinculados de documentos ou destroços do avião. Com isso, negou informações divulgadas no sábado que um dos corpos ainda estaria preso a uma poltrona, o que criou esperanças entre os parentes que poderia ser identificado pela localização dos passageiros na aeronave.
Foram localizadas duas poltronas, que a Air France já confirmou que pertencem à companhia. Segundo a Aeronáutica, não há mais dúvidas de que os corpos e destroços encontrados no mar são do voo 447 da Air France.
"Não há dúvidas de que todas os corpos e partes de avião encontrados são do voo acidente", informou o comando da Aeronáutica, que no sábado divulgou um vídeo das buscas.
De acordo com a Aeronáutica, "centenas de itens estão sendo localizados e armazenados" na região do acidente.
Não serão divulgadas à imprensa, no entanto, novas informações sobre destroços encontrados. Os dados serão transmitidos apenas às famílias dos passageiros e tripulantes, a quem caberá informar ou não a imprensa. O material ficará disponível para análise das autoridades francesas, responsáveis pela investigação do acidente.
"Não queremos criar mais sofrimentos e apreensão para as famílias", disse o comando da Aeronáutica.
(Globo.com)
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