Após 12 horas de julgamento, um homem de 25 anos da cidade de Palmital, na região Central do Paraná, foi condenado, na noite de quarta-feira (3), a 47 anos e oito meses de reclusão por três homicídios que teria cometido no dia 15 de agosto de 2005. A decisão foi tomada em julgamento popular, presidido pela juíza Tathiana Yumi Arai Junkes, no Salão Paroquial da Igreja Matriz da cidade.
O réu, Eleandro Guerega, que estava preso desde o ano passado, foi julgado pelo assassinato do bicicleteiro Ademonzir Antunes das Neves; a esposa de Neves, Juçara Antunes das Neves; e o filho de dez anos do casal, Lucas Rafael. Depois de disparar contra os três, ele ainda teria ateado fogo no carro onde a família estava, segundo o promotor Luiz Eduardo Freyesleben Silva, que participou do julgamento. Silva conta que o motivo do crime foi uma dívida de R$ 150 que Guerega tinha com Neves pelo conserto de uma bicicleta. Guerega teria cometido os crimes para se livrar do credor, que cobrava insistentemente a dívida.
Segundo o promotor, cerca de mil pessoas assistiram à audiência. “Foi o maior julgamento dessa cidade”, afirma. A sessão começou às 9 horas e terminou somente às 21 horas. Silva conta que, das sete pessoas que compunham o júri, as quatro primeiras consideraram o réu culpado, tornando a decisão irreversível e suspendendo o pronunciamento das demais.
De acordo com o promotor, o réu foi condenado por triplo homicídio duplamente qualificado, com os agravantes de “motivo torpe” e “dificuldade de defesa das vítimas”.
(Tudo Paraná)
O réu, Eleandro Guerega, que estava preso desde o ano passado, foi julgado pelo assassinato do bicicleteiro Ademonzir Antunes das Neves; a esposa de Neves, Juçara Antunes das Neves; e o filho de dez anos do casal, Lucas Rafael. Depois de disparar contra os três, ele ainda teria ateado fogo no carro onde a família estava, segundo o promotor Luiz Eduardo Freyesleben Silva, que participou do julgamento. Silva conta que o motivo do crime foi uma dívida de R$ 150 que Guerega tinha com Neves pelo conserto de uma bicicleta. Guerega teria cometido os crimes para se livrar do credor, que cobrava insistentemente a dívida.
Segundo o promotor, cerca de mil pessoas assistiram à audiência. “Foi o maior julgamento dessa cidade”, afirma. A sessão começou às 9 horas e terminou somente às 21 horas. Silva conta que, das sete pessoas que compunham o júri, as quatro primeiras consideraram o réu culpado, tornando a decisão irreversível e suspendendo o pronunciamento das demais.
De acordo com o promotor, o réu foi condenado por triplo homicídio duplamente qualificado, com os agravantes de “motivo torpe” e “dificuldade de defesa das vítimas”.
(Tudo Paraná)
Um comentário:
Eu não realizei estas observações. Para o repórter que me entrevistou por telefone, falei que o julgamento fora histórico e que não teria como se saber os votos dos jurados, pois ao chegar no quarto voto positivo ou negativo a votação é encerrada para garantir o sigilo. Obrigado! Luiz Eduardo Freyesleben Silva, Promotor de Justiça.
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