A Polícia Federal prendeu, na manhã desta terça-feira (7), 49 pessoas de uma quadrilha de roubo a caixas eletrônicos. Cinco integrantes foram presos em Curitiba e Colombo, mas a “Operação Terminal II” se estendeu também a Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
De acordo com informações da PF, muitos dos detidos são criminosos perigosos, envolvidos em casos de homicídio e latrocínio – roubo seguido de morte. Alguns deles também teriam ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa com atuação em presídios brasileiros. A Justiça autorizou 44 prisões. Nem todos foram cumpridos. Parte dos 49 detidos foram autuados em flagrante - a PF não revelou quantos. Em Joinville (SC), ao menos um dos procurados fugiu, dirigindo uma Mercedes Benz.
As investigações começaram em novembro do ano passado, depois de outra operação que prendeu nove pessoas também envolvidas com roubos em agências bancárias. Os agentes perceberam relações diretas entre os crimes que estavam ocorrendo em vários estados. A Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (Delepat) da PF entrou na investigação depois que a quadrilha começou a agir em agências da Caixa Econômica Federal.
O relatório final tem mais de mil páginas e embasou os pedidos de prisão. Ao contrário do que ocorre normalmente em operações da Polícia Federal, desta vez a Justiça não concedeu apenas prisões temporárias – de cinco dias. Em função das provas e da periculosidade dos envolvidos, foram expedidos mandados de prisão preventiva, sem prazo final determinado. Os investigados devem ser indiciados por furto qualificado e formação de quadrilha, crimes pelos quais podem ser condenados a penas de até 11 anos de reclusão, em regime fechado.
A investigação apontou elevado nível de organização do grupo, articulado por três lideranças. Para despistar a polícia, os investigados costumavam migrar de um estado para o outro depois da realização de assaltos. A PF calcula que, só no período de apuração do caso, aproximadamente R$ 4 milhões foram furtados. O prejuízo com os estragos nos caixas eletrônicos estaria em R$ 3 milhões. Em cada ação, levavam de R$ 20 mil a 40 mil. Evitavam aparecer de arma em punho já que o crime de furto qualificado tem penas menores que as impostas para os casos de roubo qualificado.
A PF informou que, a princípio, a quadrilha presa não é responsável pelo roubo realizado na segunda-feira (6) no caixa eletrônico do Hospital Nossa Senhora das Graças, mas a possibilidade também não foi descartada.
Em entrevista coletiva nesta manhã, o chefe do Delepat, Ramon Almeida da Silva, disse que não revelaria o nome dos presos. Segundo o delegado, alguns dos presos teriam conexões com o PCC, mas ele não revelou se o dinheiro dos assaltos era usado para a economia da organização criminosa.
(Gazeta do Povo Online)
De acordo com informações da PF, muitos dos detidos são criminosos perigosos, envolvidos em casos de homicídio e latrocínio – roubo seguido de morte. Alguns deles também teriam ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa com atuação em presídios brasileiros. A Justiça autorizou 44 prisões. Nem todos foram cumpridos. Parte dos 49 detidos foram autuados em flagrante - a PF não revelou quantos. Em Joinville (SC), ao menos um dos procurados fugiu, dirigindo uma Mercedes Benz.
As investigações começaram em novembro do ano passado, depois de outra operação que prendeu nove pessoas também envolvidas com roubos em agências bancárias. Os agentes perceberam relações diretas entre os crimes que estavam ocorrendo em vários estados. A Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (Delepat) da PF entrou na investigação depois que a quadrilha começou a agir em agências da Caixa Econômica Federal.
O relatório final tem mais de mil páginas e embasou os pedidos de prisão. Ao contrário do que ocorre normalmente em operações da Polícia Federal, desta vez a Justiça não concedeu apenas prisões temporárias – de cinco dias. Em função das provas e da periculosidade dos envolvidos, foram expedidos mandados de prisão preventiva, sem prazo final determinado. Os investigados devem ser indiciados por furto qualificado e formação de quadrilha, crimes pelos quais podem ser condenados a penas de até 11 anos de reclusão, em regime fechado.
A investigação apontou elevado nível de organização do grupo, articulado por três lideranças. Para despistar a polícia, os investigados costumavam migrar de um estado para o outro depois da realização de assaltos. A PF calcula que, só no período de apuração do caso, aproximadamente R$ 4 milhões foram furtados. O prejuízo com os estragos nos caixas eletrônicos estaria em R$ 3 milhões. Em cada ação, levavam de R$ 20 mil a 40 mil. Evitavam aparecer de arma em punho já que o crime de furto qualificado tem penas menores que as impostas para os casos de roubo qualificado.
A PF informou que, a princípio, a quadrilha presa não é responsável pelo roubo realizado na segunda-feira (6) no caixa eletrônico do Hospital Nossa Senhora das Graças, mas a possibilidade também não foi descartada.
Em entrevista coletiva nesta manhã, o chefe do Delepat, Ramon Almeida da Silva, disse que não revelaria o nome dos presos. Segundo o delegado, alguns dos presos teriam conexões com o PCC, mas ele não revelou se o dinheiro dos assaltos era usado para a economia da organização criminosa.
(Gazeta do Povo Online)
Nenhum comentário:
Postar um comentário