O ex-deputado estadual Arlindo Adelino Troian(PMDB), 72 anos, se apresentou nesta quinta-feira (9) à tarde à polícia na Delegacia de Paranavaí e assumiu que estava dirigindo a Saveiro que se envolveu num acidente sexta-feira (3) na rodovia BR-376, em Paranavaí, no trevo de saída para Loanda ao se chocar com uma camioneta GMC 3500. Duas pessoas morreram no local do acidente e uma ficou ferida. Troian não se feriu, nem ficou no local e só foi identificado pela polícia porque esqueceu um telefone celular e notas com o nome dele dentro do carro.
Além do motorista da camionhete Claudinei Celso da Fonseca, 35, também morreu o colega dele Emerson de Andrade Júnior, 28, que chegou a ser atendido pelos bombeiros, mas faleceu a caminho do hospital. Eles foram arremessados para fora do carro. O terceiro ocupante do veículo que trafegava no sentido Maringá a Loanda, Nicanor Ribeiro, era o único que usava o cinto de segurança e sofreu ferimentos leves. Em depoimento, Ribeiro afirmou ter visto quando a Saveiro branca, conduzida por Troian cruzou a pista e ainda gritou para Fonseca. “A colisão aconteceu quando ele tentou desviar e bateu na traseira do carro”.
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que atendeu a ocorrência, dentro do carro abandonado havia ainda um revólver calibre 38 e munição, que foram encaminhados para a Polícia Civil.
Acompanhado do advogado Roosevelt Arraes, de Curitiba, Troian falou pouco com a imprensa e proibiu imagens dele, alegando que isso poderia prejudicar sua popularidade na cidade onde tem sua base eleitoral. Ele disse apenas que tudo não passou de uma fatalidade. “Eu parei o carro no trevo e olhei para os dois lados. Não vi ninguém, por isso cruzei. Depois ouvi o estrondo que parecia um avião caindo”. Ele garante que permaneceu no local do acidente até a chegada dos bombeiros e depois um amigo (o nome não foi revelado) o apanhou e o levou para casa em Nova Londrina. Ele disse que não se apresentou antes porque estava abalado e com dores no corpo. Cogitado na região como pré-candidato a deputado estadual em 2010, Troian afirma que, no momento, não tem cabeça para pensar em política.
O detalhe é que o ex-prefeito não se identificou nos dias após o acidente. O delegado Ítalo César Sega disse que a polícia só chegou até o nome do ex-prefeito pelo celular que ficou no carro e as notas fiscais de materiais de construção que ele havia comprado em Paranavaí. Na segunda-feira, o delgado foi até a casa de Troian, mas não o encontrou. Na terça-feira a defesa dele avisou que a apresentação seria nesta quinta.
Sega adiantou que o ex-prefeito foi indiciado por duplo homicídio culposo (quando não há a intenção), mas vai responder ao processo em liberdade.
Carteira vencida
A Carteira Nacional de Habilitação(CNH) de Troian venceu no dia 26 de junho passado e está dentro do prazo de 30 dias para renovação. A polícia informou que não foi feito exame de dosagem alcoólica nos envolvidos no acidente. Sega afirma que não há suspeitas de que Troian estaria embriagado, já que há provas de que ele estava resolvendo problemas na cidade e voltava para casa quando aconteceu a colisão no fim da tarde.
Troian é agropecuarista e proprietário de uma rádio na região Noroeste. Foi eleito deputado estadual para legislatura de 1990 a 1994, além de ter sido prefeito de Nova Londrina por três mandatos: 1983 a 1988, 2001 a 2004 e 2005 a 2008.
(Jornal de Maringá)
Além do motorista da camionhete Claudinei Celso da Fonseca, 35, também morreu o colega dele Emerson de Andrade Júnior, 28, que chegou a ser atendido pelos bombeiros, mas faleceu a caminho do hospital. Eles foram arremessados para fora do carro. O terceiro ocupante do veículo que trafegava no sentido Maringá a Loanda, Nicanor Ribeiro, era o único que usava o cinto de segurança e sofreu ferimentos leves. Em depoimento, Ribeiro afirmou ter visto quando a Saveiro branca, conduzida por Troian cruzou a pista e ainda gritou para Fonseca. “A colisão aconteceu quando ele tentou desviar e bateu na traseira do carro”.
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que atendeu a ocorrência, dentro do carro abandonado havia ainda um revólver calibre 38 e munição, que foram encaminhados para a Polícia Civil.
Acompanhado do advogado Roosevelt Arraes, de Curitiba, Troian falou pouco com a imprensa e proibiu imagens dele, alegando que isso poderia prejudicar sua popularidade na cidade onde tem sua base eleitoral. Ele disse apenas que tudo não passou de uma fatalidade. “Eu parei o carro no trevo e olhei para os dois lados. Não vi ninguém, por isso cruzei. Depois ouvi o estrondo que parecia um avião caindo”. Ele garante que permaneceu no local do acidente até a chegada dos bombeiros e depois um amigo (o nome não foi revelado) o apanhou e o levou para casa em Nova Londrina. Ele disse que não se apresentou antes porque estava abalado e com dores no corpo. Cogitado na região como pré-candidato a deputado estadual em 2010, Troian afirma que, no momento, não tem cabeça para pensar em política.
O detalhe é que o ex-prefeito não se identificou nos dias após o acidente. O delegado Ítalo César Sega disse que a polícia só chegou até o nome do ex-prefeito pelo celular que ficou no carro e as notas fiscais de materiais de construção que ele havia comprado em Paranavaí. Na segunda-feira, o delgado foi até a casa de Troian, mas não o encontrou. Na terça-feira a defesa dele avisou que a apresentação seria nesta quinta.
Sega adiantou que o ex-prefeito foi indiciado por duplo homicídio culposo (quando não há a intenção), mas vai responder ao processo em liberdade.
Carteira vencida
A Carteira Nacional de Habilitação(CNH) de Troian venceu no dia 26 de junho passado e está dentro do prazo de 30 dias para renovação. A polícia informou que não foi feito exame de dosagem alcoólica nos envolvidos no acidente. Sega afirma que não há suspeitas de que Troian estaria embriagado, já que há provas de que ele estava resolvendo problemas na cidade e voltava para casa quando aconteceu a colisão no fim da tarde.
Troian é agropecuarista e proprietário de uma rádio na região Noroeste. Foi eleito deputado estadual para legislatura de 1990 a 1994, além de ter sido prefeito de Nova Londrina por três mandatos: 1983 a 1988, 2001 a 2004 e 2005 a 2008.
(Jornal de Maringá)
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