Os pais de Gilmar Yared, uma das duas vítimas fatais do acidente envolvendo pelo então deputado Fernando Ribas Carli Filho há dois meses em Curitiba, enviarão na tarde desta quarta-feira (15) cartas para todos os partidos políticos. A mensagem pede para que os líderes partidários recusem possíveis pedidos de filiações de Carli Filho, que pediu desfiliação do PSB.
Segundo o escritório de advocacia que representa Gilmar Yared e Christiane Yared, o apelo é motivado porque o ex-deputado está planejando uma volta ao cenário político. O conteúdo da mensagem só será divulgado nesta tarde. As cartas serão registradas.
O primeiro sinal dessa possível volta veio em uma entrevista coletiva concedida pelo pai do ex-deputado Fernando Ribas Carli, que também é prefeito de Guarapuava, região central do Paraná. Ele disse que nada impedia seu jovem filho de voltar a disputar uma eleição.
Outro sintoma de um provável desejo de Carli Filho de voltar à vida pública foram outdoors espalhados em Guarapuava, reduto político dele e de sua família, com mensagens de agradecimento. “Agradeço a Deus pela vida e a todos que estão orando por mim. Fernando Carli Filho”, diziam os cartazes.
Em entrevista à Gazeta do Povo, na qual foram barradas várias perguntas ligadas ao andamento da investigação e ao impacto do que aconteceu, Carli Filho não deixou claros seus planos para a política. Sobre a carreira, o ex-deputado disse: “Eu tinha um roteiro puxado. De segunda a quinta em Curitiba e nos finais de semana rodando pela região. Eu amava o que eu fazia, mas não sei por que, de repente, mudou tudo. Materialmente eu ainda não tenho nada claro. Preciso primeiro me encontrar espiritualmente.”
Entenda o caso
O violento acidente aconteceu na madrugada do dia 7 de maio. O então deputado dirigia um Volkswagen Passat de cor preta, que acabou batendo contra um Honda Fit de cor prata. Após a colisão, os carros foram parar em uma via local paralela à Monsenhor Ivo Zanlorenzi. Pedaços de lataria, vidros e ferros ficaram espalhados por cerca de cem metros. Os dois ocupantes do Honda, morreram no local.
O acidente ganhou repercussão nacional após a Gazeta do Povo revelar que Carli Filho tinha 130 ponto na carteira de habilitação e do exame do Instituto Médico Legal informar que ele conduzia o veículo em estado de embriaguez. O caso resultou na primeira renúncia de um deputado estadual na história do Paraná. Além disso, expôs um histórico de multas de políticos e de 68 mil cidadãos que dirigiam com a carteira de habilitação suspensa.
Depois da colisão, o governo do estado anunciou que passaria a “caçar” os motoristas não devolvessem carteiras de habilitação suspensa 48 horas depois de serem notificados. A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) anunciou que poderia inclusive prender sob flagrante de crime de desacato quem não devolvesse o documento.
As investigações sobre o caso devem se encerrar até o dia 5 de agosto.
(Tudo Paraná)
Segundo o escritório de advocacia que representa Gilmar Yared e Christiane Yared, o apelo é motivado porque o ex-deputado está planejando uma volta ao cenário político. O conteúdo da mensagem só será divulgado nesta tarde. As cartas serão registradas.
O primeiro sinal dessa possível volta veio em uma entrevista coletiva concedida pelo pai do ex-deputado Fernando Ribas Carli, que também é prefeito de Guarapuava, região central do Paraná. Ele disse que nada impedia seu jovem filho de voltar a disputar uma eleição.
Outro sintoma de um provável desejo de Carli Filho de voltar à vida pública foram outdoors espalhados em Guarapuava, reduto político dele e de sua família, com mensagens de agradecimento. “Agradeço a Deus pela vida e a todos que estão orando por mim. Fernando Carli Filho”, diziam os cartazes.
Em entrevista à Gazeta do Povo, na qual foram barradas várias perguntas ligadas ao andamento da investigação e ao impacto do que aconteceu, Carli Filho não deixou claros seus planos para a política. Sobre a carreira, o ex-deputado disse: “Eu tinha um roteiro puxado. De segunda a quinta em Curitiba e nos finais de semana rodando pela região. Eu amava o que eu fazia, mas não sei por que, de repente, mudou tudo. Materialmente eu ainda não tenho nada claro. Preciso primeiro me encontrar espiritualmente.”
Entenda o caso
O violento acidente aconteceu na madrugada do dia 7 de maio. O então deputado dirigia um Volkswagen Passat de cor preta, que acabou batendo contra um Honda Fit de cor prata. Após a colisão, os carros foram parar em uma via local paralela à Monsenhor Ivo Zanlorenzi. Pedaços de lataria, vidros e ferros ficaram espalhados por cerca de cem metros. Os dois ocupantes do Honda, morreram no local.
O acidente ganhou repercussão nacional após a Gazeta do Povo revelar que Carli Filho tinha 130 ponto na carteira de habilitação e do exame do Instituto Médico Legal informar que ele conduzia o veículo em estado de embriaguez. O caso resultou na primeira renúncia de um deputado estadual na história do Paraná. Além disso, expôs um histórico de multas de políticos e de 68 mil cidadãos que dirigiam com a carteira de habilitação suspensa.
Depois da colisão, o governo do estado anunciou que passaria a “caçar” os motoristas não devolvessem carteiras de habilitação suspensa 48 horas depois de serem notificados. A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) anunciou que poderia inclusive prender sob flagrante de crime de desacato quem não devolvesse o documento.
As investigações sobre o caso devem se encerrar até o dia 5 de agosto.
(Tudo Paraná)
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