terça-feira, 14 de julho de 2009

Translado das vítimas de incêndio em Londres deve demorar mais duas semanas

Os corpos de Dayana Francisquini Cervi, 25 anos, e dos filhos, Felipe, 4, e Thaís, 7, mortos em um incêndio que atingiu em edifício residencial em Londres, há cerca de duas semanas, devem demorar mais duas semanas para chegar ao Brasil. A informação é da mãe de Dayana, Elza Francisquini, que mora em Londres e está acompanhando o processo de remoção dos corpos.
A demora se deve principalmente ao laudo que vai apontar a causa da morte de Dayana, que, segundo autoridades britânicas informaram a Elza, ficará pronto em aproximadamente dez dias. Depois da conclusão do laudo, serão necessários cerca de três dias para que os corpos sejam liberados, para então ser feito o transporte até o Brasil.
Até agora foram concluídos somente os laudos realizados nos corpos de Felipe e Thaís, que apontaram morte por afixia. “É muito difícil ficar esperando o laudo [da Dayana]. Está sendo um sofrimento muito grande para todos nós”, diz Elza.
Os corpos serão enterrados em um cemitério de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Elza, o marido(Adão) e o filho (Danilo) devem retornar ao Brasil, para acompanhar o sepultamento. Rafael Cervi, marido de Dayana, continuará morando em Londres.
A família informa que já tem o montante necessário para o translado dos corpos. Nos dias seguintes à tragédia, eles chegaram a divulgar o número de uma conta bancária no Brasil para arrecadar o dinheiro, cujo valor a família não sabe precisar - as estimativas iniciais eram de R$ 45 mil por corpo.
O incêndio
Dayana e os filhos morreram em um incêndio que atingiu o edifício Lakanal House, onde moravam, em Londres. Mesmo com 100 homens e 19 veículos combatendo o fogo, os bombeiros não foram capazes de evitar a morte dos três brasileiros e de mais outras três pessoas, entre elas um bebê de três semanas.
Dayana tinha 26 anos, era natural de Maringá e foi criada em Pinhais. Ela foi para a Inglaterra há seis anos, quando conheceu o marido, Rafael Cervi, catarinense que trabalha como garçom e que estava fora de casa quando aconteceu o incêndio.
(Gazeta do Povo)

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